Adoro a palavra NÃO. Pretendo falar mais dela depois. Outro dia. Hoje tenho outro assunto.
Na verdade, nem ia postar hoje. Estou atolada de trabalho (mentirinha!) e com preguiça.
Só que recebi um pedido. Quase uma intimação. E contrariando minha própria política – normal -, vou ter que citar nomes.
Vou contextualizá-los.
Domingo foi o meu almoço anual com o meu pai. Sim, eu só almoço com meu pai uma vez por ano. Sim, moramos na mesma cidade. Não, não acho isso esquisito. Nada contra ele. Só é assim. Aceitem. Até eu aceito!
Então, foi super legal, fomos num restaurante ótimo, chamado K-bab. Não gosto de comida árabe, mas lá tinha uma coisas bem legais. E tinha carambola!!! Bom demais.
Minha tia paterna, que eu não via há mil anos, foi também. Adorei vê-la. Adoro ela. Ela tem a risada mais gostosa que já ouvi na vida. Meu pai levou também duas amigas. Uma das duas (espero que só uma) parece ser namorada dele. Não sei. Esse povo moderno...
Legais demais elas também. Peguei telefone e tudo. Altas chances de nos vermos sem meu pai, hihihi!
Papo vai, papo vem, começamos a falar de blogs. Passei o endereço do meu pra eles. Peguei o do meu pai. Descobri (e confirmei pelo blog dele) que ele está escrevendo um tratado sobre gírias (chama-se “A Fala dos Guetos” e se inspirou no meu jeito de falar. Pode? Eu falo tão normal!).
5 dias depois (hoje), meu pai me liga, praticamente exige que eu publique alguma coisa a respeito do domingo (tá aqui) e divulgue seu blog (ta aqui também: http://blogdodimaslopes.blig.ig.com.br). To mesmo amolecendo, não consegui falar "não". Logo eu! Ninguém merece.
Na verdade, nem ia postar hoje. Estou atolada de trabalho (mentirinha!) e com preguiça.
Só que recebi um pedido. Quase uma intimação. E contrariando minha própria política – normal -, vou ter que citar nomes.
Vou contextualizá-los.
Domingo foi o meu almoço anual com o meu pai. Sim, eu só almoço com meu pai uma vez por ano. Sim, moramos na mesma cidade. Não, não acho isso esquisito. Nada contra ele. Só é assim. Aceitem. Até eu aceito!
Então, foi super legal, fomos num restaurante ótimo, chamado K-bab. Não gosto de comida árabe, mas lá tinha uma coisas bem legais. E tinha carambola!!! Bom demais.
Minha tia paterna, que eu não via há mil anos, foi também. Adorei vê-la. Adoro ela. Ela tem a risada mais gostosa que já ouvi na vida. Meu pai levou também duas amigas. Uma das duas (espero que só uma) parece ser namorada dele. Não sei. Esse povo moderno...
Legais demais elas também. Peguei telefone e tudo. Altas chances de nos vermos sem meu pai, hihihi!
Papo vai, papo vem, começamos a falar de blogs. Passei o endereço do meu pra eles. Peguei o do meu pai. Descobri (e confirmei pelo blog dele) que ele está escrevendo um tratado sobre gírias (chama-se “A Fala dos Guetos” e se inspirou no meu jeito de falar. Pode? Eu falo tão normal!).
5 dias depois (hoje), meu pai me liga, praticamente exige que eu publique alguma coisa a respeito do domingo (tá aqui) e divulgue seu blog (ta aqui também: http://blogdodimaslopes.blig.ig.com.br). To mesmo amolecendo, não consegui falar "não". Logo eu! Ninguém merece.
Só queria decidir o que postar e quando postar... Mas nem isso consigo! Enfim, tentei não escrever, mas deu 16h50’ e eu resolvi. Péssima hora, já era pra ter ido embora. Mas tudo bem. Agora nem consigo parar. Vamos lá:
Pro post não ficar muito pequeno (tamanho pra mim é documento. Mesmo se for de post), vou contar uma historinha: Eu trabalhava numa indústria muito bacana. Quando saí (eu pedi pra sair, tá!), tive que fazer uma audiometria para mensurar o quão surda eu tinha ficado ao trabalhar lá. Parêntesis: Só para informar: todos saem de uma fábrica um pouco mais surdos. Uns mais, outros menos. Principalmente quem passa seis meses lá. A medição da surdez adquirida lá se faz a partir da comparação do exame admissional com o demissional. Fecha.
Bom, estava lá eu na audiometria. A médica te coloca numa cabine fechada isolada acusticamente e pede pra você levantar a mão quando ouvir um som. O som é altamente esquisito, parece um zumbido. Claaaro que chega um ponto em que você não sabe se ouviu o zumbido, se é eco do zumbido anterior, se são as vozes te atormentando de novo ou se não é nada. Enfim. Toda hora que ouvia, levantava o braço, mesmo que não tivesse muita certeza. Daí passa um tempinho sem nenhum zumbido. Nem unzinho. Minhas costas chegavam a doer de expectativa. Me contive, esperei mais um tempinho, e nada de barulho. Pensei: “Essa mulher vai achar que eu sou surda” e levantei a mão. Ela se levantou rapidamente, abriu e cabine e perguntou, olhando pra mim como se tivesse visto um ET: “Você ouviu alguma coisa???”. É, aquele periodozinho em que eu não ouvi nada era porque não era pra ouvir nada mesmo. Acho que eu preferi passar por doida do que por surda...
Pro post não ficar muito pequeno (tamanho pra mim é documento. Mesmo se for de post), vou contar uma historinha: Eu trabalhava numa indústria muito bacana. Quando saí (eu pedi pra sair, tá!), tive que fazer uma audiometria para mensurar o quão surda eu tinha ficado ao trabalhar lá. Parêntesis: Só para informar: todos saem de uma fábrica um pouco mais surdos. Uns mais, outros menos. Principalmente quem passa seis meses lá. A medição da surdez adquirida lá se faz a partir da comparação do exame admissional com o demissional. Fecha.
Bom, estava lá eu na audiometria. A médica te coloca numa cabine fechada isolada acusticamente e pede pra você levantar a mão quando ouvir um som. O som é altamente esquisito, parece um zumbido. Claaaro que chega um ponto em que você não sabe se ouviu o zumbido, se é eco do zumbido anterior, se são as vozes te atormentando de novo ou se não é nada. Enfim. Toda hora que ouvia, levantava o braço, mesmo que não tivesse muita certeza. Daí passa um tempinho sem nenhum zumbido. Nem unzinho. Minhas costas chegavam a doer de expectativa. Me contive, esperei mais um tempinho, e nada de barulho. Pensei: “Essa mulher vai achar que eu sou surda” e levantei a mão. Ela se levantou rapidamente, abriu e cabine e perguntou, olhando pra mim como se tivesse visto um ET: “Você ouviu alguma coisa???”. É, aquele periodozinho em que eu não ouvi nada era porque não era pra ouvir nada mesmo. Acho que eu preferi passar por doida do que por surda...
P.S.: Agradeço a Paula por ter achado a ilustração pra mim na net. Nu, serviço demais aqui!