quinta-feira, 31 de maio de 2007

O que você está fazendo aqui? Eu trabalho aqui (barra) estudo aqui (barra) moro aqui (barra) este é único ônibus que passa na minha casa!


É sempre assim: você está puto (barra) triste (barra) cansado – é imprescindível você estar em algum destes momentos – aí chega um babaca e pergunta algo como “o que você está fazendo aqui???”. Ah, não podem faltar a cara de surpresa e o sorriso abobalhado!

Variáveis:



  • Mas você já chegou? (barra) Ué, você está aqui?
    - Não, isso é um holograma de mim...
    - Não, estou pescando na Amazônia...
    - Sim, não é incrível?!
    - Sim, vim olhar pra sua cara horrorosa.
    - Não, mandei este informante para te informar que estou chegando.- Já chegou estressado?- Não, estou chegando, esqueceu?


  • Você cortou o cabelo???
    - Não, tirei para lavar.
    - Não!!!! Perai, ta menor??? O que aconteceu???(com cara de apavorado)
    - Não, lavei e encolheu...
    - Sim, há um mês.
    - Sim, quando voltei da pesca na Amazônia...


  • Mas como assim???? (após você dizer que vai embora...)
    - O que você não entendeu? A parte do “eu”? Do “vou”? Ou do “embora”?
    - Assim...tchau!
    - Um pé depois o outro...rumo à porta!


  • Caiu da cama?
    - Sim, para ficar mais tempo sem fazer nada!!!
    - Sim, para poder ficar olhando sua cara horrorosa por mais tempo.


  • Você está na fila?
    - Não! Isso é uma fila???
    - Não, não... estou pescando na Amazônia...


  • Está chovendo???(quando você chega molhado)
    - Não, vim nadando!
    - Não, você acredita que todo mundo na rua resolveu cuspir em mim???
    - Não! Eu fui apenas participar do concurso de camiseta molhada pra um ensaio sexy!


  • Você ta doente?! (após você dizer que vai ao médico)
    - Não, vou porque a resolução da tv do consultório é melhor do que a de casa!


  • O telefone toca de madrugada...Te acordei??
    - Não!!! Eu estava jogando paciência esperando um telefonema qualquer...


  • Fica a pergunta: será que é realmente necessária tanta gente idiota assim ou é só para me irritar???



quarta-feira, 30 de maio de 2007

The grass is always greener on the other side...


O funcionamento é relativamente simples: não importa o que você faça, a situação nunca é tão boa quanto você queria!


Pensa! Você senta em um restaurante chique, pede, no maior requinte, um caranguejo. É a sua oportunidade de fazer bonito, de mostrar quão moderno você é – e nada mais moderno do que comida exótica. Eis que é colocada na sua frente aquele ser cascudo, cheio de patas e de pêlos (eca!). Em meio ao duelo entre martelinho e pedacinhos de caranguejo voando, você olha do lado e a mocinha (sempre tem uma mocinha feliz ao lado) está com uma bela salada, daquelas caesar salad com iscas de frango. Sejamos sinceros: o que você faria para trocar seu kani com terra por iscas de frango?
Outra situação: você conhece uma cara super legal, gente boa, querido mesmo(!), mas beleza não é o forte. Entra em um local, pode ser o fatídico restaurante, eis que você vê aquele cara que você “baba o ovo” federalmente, acompanhado, pode ser a tal mocinha das iscas de frango. E ai? Sinceramente: você queria ou não estar com Brad Pitt, ao invés de estar com o Shrek?
Por fim... para aqueles que não captaram a mensagem! Vamos supor que você passa numa loja super moderna/cara, quando você vê um sapato/camisa (escolha a opção que mais lhe convenha). Por mais que seu instinto diga NÃO COMPRA! - você vai e compra. Uma semana depois (sim, você demorou uma semana para criar coragem de usar o tal item!), você está num bar/universidade/festa e um pobre infeliz, tem a infeliz idéia de comentar que comprou uma sapato/camisa igual a sua. Então, você tem a infeliz idéia de perguntar por quanto. E (é claro!) foi, pelo menos, a metade do preço. Cá entre nós: certas coisas só acontecem com você, não? Fala para a titia... Deus é ou não é um tanto sádico???

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Verdades que parecem mentiras




Estava eu no Baile de Aniversário da minha escola de dança, dançando – óbvio – à toda, quando de repente fui atropelada no meio da pista. Sim, tomei um pisão que me rasgou o pé e o sapato. O pé doeu, inchou, devo ter arrebentado alguma coisa nele, ainda não sei, mas ainda dói. Mas o que me fez chorar realmente foi o meu sapato. Coisas que o dinheiro não pode comprar e tal. Enfim, fiquei de cara amarrada o resto do baile (como se precisasse de motivo) e praticamente sem dançar, apesar de ter fixado o sapato com um alfinete (sim, minha bolsa tem de tudo, mato o MacGyver de inveja).
Um aluno (não sei exatamente qual deles) me chamou pra dançar e eu recusei, usando a clássica “Desculpe, mas meu sapato rasgou...” O Zé, ex-aluno da escola, peça raríssima, que estava por perto, teve que fazer o comentário: “Há verdades que parecem mentiras”.
Ele, quase tão compulsivo por histórias quanto eu, me contou um caso do irmão dele que viajou com a chave do carro (do Zé) pra outro estado. O Zé, precisando abrir o carro, fez um pequeno arrombamento, ligação direta e tal no próprio carro. A confusão foi quando ele foi explicar essa história para o policial que o parou.
De fato, há verdades que parecem mentira.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Estive no Inferno e lembrei de VOCÊ!!!



Para abrir lindamente este blog....



Estive no inferno ontem duas vezes. Sinto desapontá-los, mas não encontrei o capeta em nenhuma delas. A menos que eu não o tenha reconhecido.Enfim, primeiro eu e Thays criamos o blog. Este. O gerenciamento dele seria a partir da minha conta no google. Como a senha tinha um significado apenas para mim, resolvi ser solidária (excepcionalmente) e trocá-la para outra coisa que pudesse dividir com a Thays.Como já dizia aquele cara – esqueci o nome, mas não importa -, “Não há boa ação que passe sem punição”.Esqueci a danada da senha. Gastei uns 2 minutos pra criá-la e uns 2 segundos pra esquecê-la. Não conseguia logar nem com a senha velha e nem com a que eu achava que era a nova. Demorei um bocado pra recuperá-la, tendo que recorrer até a alguns amigos que entendem mais de web do que eu (que engloba todos, exceto a minha avó).Então consegui recuperá-la e acabou a historia. A história da primeira viagem ao inferno, a diurna.A noturna começou quando eu e Thays resolvemos ir ao cinema depois do trabalho. Pegamos o 5102 na hora do rush e demoramos uma hora pra chegar ao centro. O ônibus estava cheio e tinha duas meninas miando atrás da gente. Entramos no cinema (não antes de ver uma cena do tipo “Como-assim-?!”. Qualquer dia eu conto aqui, agora não) depois que o filme já havia começado e estamos até agora tentando entender algumas partes, como, por exemplo, o que fomos fazer ali e por que vimos aquele filme e não “Um beijo a mais”. Questões sem resposta.Mas estou sendo injusta com o filme, ele é legal. Pelo menos mais ou menos. Aprendi coisas úteis como “Estive no inferno e lembrei de você” (costurado na boca de um sapo, diga-se de passagem) e “A vida é dura” (novidade!...). Depois quero vê-lo de novo. Com legenda. O Selton Melo é tudo (inclusive participou da produção do filme também), mas fala rápido e embolado e é meio ventríloquo. Perdi algumas falas porque não entendi o que ele disse. E olhe que eu falo português fluente, pelo menos eu acho.


O Porão do Inferno


Este é um blog dedicado à discutir tabus indiscutíveis, questionar verdades inquestionáveis, falar acerca do impensado...ah, até parece!
Estamos aqui para provar que, SIM, o INFERNO TEM PORÃO! E estamos falando de um porão enorme, cheio de entulhos, tranqueiras e bugigangas, com tudo que tem direito, inclusive o bicho-papão e o homem do saco – que, aliás, é Seu Jorge! mas isso é tema de outra discussão!
Então, fica assim: leia, comente se quiser e divirta-se! Se não gostar? Ah, f*§@-$&!