sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Torçam

Rezem
Orem
Peçam
Desejem
Façam promessa
Façam corrente
Acendam velas
Despachem
Meditem
Mandem energia positiva
Façam a parte de vocês pra eu passar na prova de domingo, por favor!
Prometo tentar fazer a minha parte da melhor forma possível.

Assim ninguém vai ficar com remorso no caso de eu não passar.

To tensa? Siiiiiiim!

Michael

Hoje é o aniversário do rei do pop. 50 anos. No mesmo ano dos 25 anos do seu Thriller, o álbum mais vendido da historia, e o que ficou no topo da lista dos mais vendidos dos EUA por mais tempo (82 semanas).
Ele nem aparenta a idade que tem. Também, morou em Neverland quanto tempo?
Ele é o cara. É o Jackson One que se deu melhor dos Jackson Five. O cara é o melhor em música, em dança, em produção. Porque diz a lenda que ele é tão chato que os clipes dele só podem parar de ser rodados quando ficam perfeitos. (Ê doença boa!). É o cara que foi um marco de todos os jeitos que poderia ter sido.

O único álbum que tenho dele é o vinilzão desse aí do lado, Dangerous. È o que tem “Heal the world”, que não entra na minha cabeça como música do Michael, sempre penso em música da Free Willy. Nesse também tem Black or White, que adoro. Excelente discussão pro cara que foi o primeiro negro a fazer um monte de coisas. E em seguida ficou branco. São Pedro não vai nem reconhecê-lo quando ele chegar no céu. Olhe isso:





Adoro ficar em casa à tarde quando posso, não só pra ver sessão da tarde, que amo, mas também pra ouvir “Don’t stop ‘till you get enough” na abertura do vídeo show, amo!
Continuo adorando ele, vi o show que ele fez na Romênia todinho pelo msn in concert, e só posso dizer que ele continua em ótima forma. Mas morro de saudade do tempo em que ele era preto e tinha nariz. “Who´s Bad” se encaixava muito melhor. Se bem que não foi com esse nariz que ele nasceu não...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Imissão de posse

Aprendi palavrinha nova e tiiive que usar, claro. Não antes da angústia que antecede a consulta ao dicionário.
Escutei “imissão” pela primeira vez e logo pensei que se tratasse de alguém com problema de dicção tentando falar “emissão” ou “em missão”. Perfeitamente possível, dado que tem gente que fala “murango”. Horrível, mas tem. E eu conheço (quem vê até pensa que eu não falo “divera”...).
Então. Semana passada eu imiti na posse do trabalho novo.
Ah, é, tenho que contar o que é imitir, ó que lindo. Acabei aprendendo essa também, porque olhei num dicionário burro:

imissão
[Do lat. immissione.]
Substantivo feminino.
1.Ato ou efeito de imitir. [Antôn.: emissão. Cf. imisção.]


(Não agüento quando o Aurélio dá essas definições mongóis...)

imitir
[Do lat. imittere, com mudança de conjug.]
Verbo transitivo direto.
1.Fazer entrar; pôr para dentro; meter.
2.Investir em. [Cf. emitir.]


Então.
Recebi na sexta feriado um telegrama me mandando aparecer com mil documentos na terça seguinte pra tomar posse. Tá, eram só 19 documentos, mas enfim.
Sempre tem aqueles ridículos que a gente já tem fácil, como carteira de identidade e tals, e tem uns ridículos que a gente desorganizada deveria ter à mão, mas tive que gastar tempo do fim de semana procurando, como diploma e título de eleitor. Claro, jurei que vou fazer uma pasta de documentos. Mas também jurei isso da última vez em que precisei da minha carteira de trabalho, pus a casa abaixo, não achei, mandei fazer outra e – surpresa! – logo depois achei a velha. E não arrumei a pasta, óbvio. Assim, comprei a pasta e ela tá lá, cheinha de divisórias vazias. Tá, vou arrumar. Depois de 1º de setembro. Talvez.
Então. Na sexta era feriado e tive que esperar chegar segunda pra eu ir pra rua arrumar documentos como nada-consta e certidão do INSS de que eu não sou aposentada por invalidez(!). Claro, se eu fosse super aposentada por invalidez, acho que não ia ter muito jeito de esconder, né? Mas enfim. Matei uma manhã de trabalho correndo atrás dos documentos, autenticando coisas e tal.
Tive que tirar foto (terceira vez esse ano. Toda vez eu tiro oito, gasto uma ou duas e ainda não descobri o que faço com o resto). Claro que no único dia que tinha pra tirar foto, minha cara acordou que nem um Chokito e eu tava uma diva maquiando as espinhas na fila do INSS pra tirar a foto histórica que iria pra minha nova ficha funcional.
No dia seguinte, a imissão de posse. Matei serviço de novo, mas dessa vez, minha atual chefe já estava sabendo.
Cheguei lá com os documentos todos certinhos, juntinhos, na ordem. Quando me chamaram (chamaram logo, porque foi em ordem de classificação e eu tava até bem classificada), a moça ficou surpresa:
_Ó, você é a primeira que apresenta tudo completinho!
Como assim, tinha a opção de não apresentar tudo completinho? Tinha, o povo teve mais um prazo pra levar os documentos faltantes. Que favela, Jesus!
Quem recebeu a gente foi a Gerência de Incorporação (aquelas, né: se aparecer alguém aqui rodando e vestido de baiana eu saio correndo!). A mulher não foi nada amável, falou que o trabalho é ruim, o salário é ruim, as canetas são ruins e o plano de saúde é – adivinhe! – ruim! Falou que os nossos direitos estão na lei tal, mas que ela nem se deu ao trabalho de ler. Nessa hora eu parei de escutar – fiz questão de não escutar – e comecei a reparar na cara do povo. Tá, na roupa do povo. Já escolhi uma menina pra odiar. Pra amar ainda não, né, que amor é uma coisa construída, mas ódio eu distribuo de graça.
Nunca escrevi tanto meu nome na vida. Preenchi umas 20 fichas com cabeçalhos parecidíssimos, todas a mão. Fui a primeira a acabar (adedanha, eu te amo!) e tive que ficar esperando o resto do povo. Saco.
Depois de um tempo que eu estiver lá, vou sugerir que mudem a pessoa que recebe os calouros. A recepção pouco calorosa daquela (des)Graça broxa as pessoas, eu teria desistido se não fosse muito centrada (estrelinha pra mim).
Agora to fazendo mil exames médicos, demissionais, admissionais, atrasadais – porque eu fui procurar meus documentos e achei mais dois pedidos de exame velhos pra fazer. Meu médico nem põe data mais, porque já me conhece.
Ontem quase surtei de raiva aqui no trabalho. Depois lembrei que daqui a poucos dias não estarei mais aqui e liguei o foda-se. Liguei assim, né, concentrei todo o stress somente na prova de domingo. Porque se é pra sofrer do estômago, que seja por uma causa que me pague muitos milhares, né não?

Todo mundo rezando?

Amanhã não venho trabalhar: exame demissional de manhã, admissional à tarde e no meio do caminho tenho que buscar outro exame e ler uns pareceres...
Hoje pego meus óculos. Acho que isso pode ser útil pra prova de domingo. Porque se fizer diferença a cara de inteligente com que os óculos me deixam, já passei.
Imagem é tudo nessa vida.


P.s.: Ilustração tirada de muleburra.blogspot.com.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Combo


Eu sei, eu sumi do msn sim, do blog, da escola e de tudo. Mas tenho boas desculpas! Tive uma das semanas mais atribuladas da minha vida.
Seguinte: parece que agora finalmente vou virar funcionária pública.
Claaaaro que Jesus não permitiu que fosse aqui mesmo onde trabalho, e to providenciado a minha mudança de emprego. Aquelas coisas, cumprir aviso prévio, correr pra fechar os programas que só eu mexo, passar minhas tarefinhas pros trouxas colegas que vão ficar. Brincadeirinha, adoro esse lugar.
Um post de 500 palavras vai ser pequeno pra eu me despedir desse meu trabalhinho de anos. Em setembro vou começar a redigir.
Sim, claro, porque em agosto não tenho mais tempo. Deu-se que resolveram marcar minha prova twist carpada pro domingo 31/8. Ferrou, ferrou, agora ferrou tudo! Tenho que estudar tudo que devia ter estudado desde o início, mais o do tempo que eu enrolei e mais o de agora, porque não to conseguindo porque to estressada.
Não, porque pré-prova sem crise existencial não tem graça nenhuma.
To quase morrendo. E não to estudando adequadamente porque to nervosa, e to nervosa porque não to estudando adequadamente.
E não posso perder tempo tentando relaxar, porque tenho que estudar.
E agora, meudeus?????
Enfim, esse post não era pra reclamar da vida, era pra contar da minha ultima experiência sensorial. Não, não saí do corpo, só provei os sticks de arroz do Mc menu da China. O sabor é... como explicar... o gosto que eu imagino que se deva sentir quando se lambe um pivete imundo da rua. Não dá pra explicar... Não dá pra engolir... Podre. Odiei. Não recomendo nem pra quem eu não gosto (e olhe que eu não gosto de um bocado de gente, hein?).

Posso pedir pra todo mundo mandar energia positiva pra mim?
Obrigada, to precisando.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Qual a Xancy????


De eu, caindo de sono, deitar, me ajeitar na posição própria para o módulo "dormindo", levantar, ligar a TV só para assistir
a prova de ginástica artística?
Pior, o Brasil ficou em último lugar e eu quase chorei....

De eu abrir a carteira, contar moedinhas, separar R$0,80 para comprar um brigadeiro, parar e pensar
"eu realmente preciso de um brigadeiro?" ???
Pior, eu pensei e descobri que não precisava e guardei o dinheiro.

De eu ligar no meio da tarde para a academia, marcar uma avaliação física (pré-requisito para fazer musculação,
para aqueles que nunca viram uma academia de musculação, viu jana?) porque tomei consciência de que estou gordinha???
O que é pior, eu tomar consciência da minha gordice ou eu ter uma consciência ativa???

De eu escrever do nada, assim por livre e espontânea vontade, um post e gastar mais que dois minutos procurando imagem que faça sentido para ele??? Publicar ele no blog errado e ter todo o trabalho novamente para colocá-lo aqui??? (Rá! achei uma vaca voadora, não faz muito sentido, mas "e daí?")


*Eu sei excrever chance, mas em homenagem ao Kafonesi fica assim...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Boca


Não foi a primeira pessoa que falou da minha boca essa semana. Mas o outro que falou foi mais pra elogio. Eu acho.
Adoro esses amigos que me arregaçam verbalmente quando precisa. O problema é quando eles se empolgam. Daí toda hora que ele dá uma respirada maior, você acha que acabou, mas descobre 2 segundos depois que era mentirinha e que o sermão continua.

Foi assim: eu falei uma coisa muito asna (novidade!). Tá bom, eu sei, fui eu que comecei, mas, pô, precisava me esculachar daquele jeito?
Precisava. Pra virar post.
Leia e morra de dó de mim:

“Nossa, mas a sua boca é maior que o seu cérebro!

Eu já sabia que o seu cérebro era maior que o seu coração mas, nossa, a sua boca é maior ainda!

Na verdade o seu bom senso é menor que o seu coração, que é menor que o seu cérebro, que é menor que a sua boca!"


(Parêntese: Nessa hora, eu e minha esperteza estávamos com caneta e papel na mão. Tive, claro, que escrever a equação
Bom senso < coração < cérebro < boca
E perguntar: é isso mesmo?
Ele confirmou.
Eu: Ah, vou escrever a equação ao contrário, senão vai ficar parecendo que a minha boca é muito grande!
Isso bastou pra ele continuar o sermão:)

"Nossa, você não entendeu nada do que eu falei!

Pode escrever a equação desse jeito mesmo, mas passe o cérebro lá pro início.”


E amo esse menino. Sou masoquista? Não precisa responder. Não quero outro sermão não, obrigada.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Você sabe como Deus lava batatas?


Você sabe como Deus lava batatas? Eu aprendi na última religião esquisita que tive. (Que religião não é esquisita?) Era uma espécie de parábola, lenda, metáfora ou chame-do-que-você-quiser.
Sei que aprendi que Deus lava batatas colocando-as num recipiente, enchendo de água e sacudindo bem forte. Não falo de batatas Sadia congeladas que vêm picadas palito. Falo de batatas recém-colhidas, com casca e sujas de terra.
Enfim, surpresa!, Deus lava batatas como qualquer lavrador. E qualquer lavrador sabe que o que lava as batatas de verdade não é a água, mas o atrito.
As batatas vão batendo umas nas outras e a terra vai saindo, a água só carrega.
No final, estão todas limpinhas. Um ou outro ferimento nas cascas, mas melhores do que antes.
...
O Ensinamento dizia que nós somos como as batatas.
Por isso eu digo que discutir faz muito bem. E não, não virei religiosa de novo. Acho que não.
E eu adoro batatas. E metáforas.

Dia dos pais


Ontem tive um dia dos pais diferente. Passei com o meu pai. Espontaneamente.
Brilhei, não foi? Mereço uma medalha.
Mentira. Não é assim. Só que não lembro como passei os dias dos pais na minha primeira infância, quando meus pais eram casados. Depois eles se separaram e eu devia passar dias dos pais com meu pai também, porque sempre saía com ele aos domingos.
Depois mudei de cidade e parei de brincar de dia dos pais. Eu devia ter uns 11 anos.
Tentei começar o projeto “Filha” no ano passado, até liguei pro meu pai pra agendar um almocinho no dia dos pais, mas ele estava fora da cidade no dia. Acho inclusive que ele esqueceu que eu liguei no ano passado, tamanha a surpresa com que ele me recebeu.
Foi super legal o dia. Meu namorado foi, comemos um tantão, conversamos outro tantão, foi ótimo.
Como lembrado por um blog amigo, a reuniões de pais podem ir as mães, mas a reuniões de mães não podem ir os pais. Acho justo.

Claro, óbvio e evidente que dei feliz dia dos pais pra minha mãe, que é a melhor paizona ever.

Amiga de infância nº zero


Sábado fui ao aniversário de um amigo querido que conheço há mais de 10 anos. De repente chega à festa a minha primeira amiga de infância de verdade. Tipo, a primeira amiga que minha memória registrou. Éramos vizinhas e nossas lembranças remontam aos meus quase 3 anos e quase 2 dela. Porque temos quase um ano exato de diferença de idade. Um dia a menos que um ano.
Fugíamos pra casa uma da outra, dormíamos na casa uma da outra, comíamos a comida da mãe uma da outra, e isso muito antes de eu entrar pra escolinha e parar de gostar de socializar.
Nossa, o encontro foi muito bom, conversamos horrores, esquecemos o resto do povo que estava na festa – clássico. Ela foi olhando pra minha cara e bradou:
_Eu não como frutas por sua causa!
Eu:
_É? Pois eu como.
Fala sério, uma quarto de século depois, a gente continua disputando as mesmas coisas? Adooooro!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Conversa frutífera


Thiago diz (15:07): aq. to com fome!
Thiago diz (15:07): me da uma comidinha?
Janaína Pimenta diz (15:07): tenho goiaba, quer?
Thiago diz (15:07): quero
Thiago diz (15:08): é vermelha?
Janaína Pimenta diz (15:08): ó, por fora é verde
Janaína Pimenta diz (15:08): ainda nao abri nao
Janaína Pimenta diz (15:08): jaja te conto


P.S. pra ninguém morrer de curiosidade: A goiaba é branca. Era. Acabei de comer.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Adoro!


Adoro o meu peso. Não queria pesar nem um grama a mais ou a menos. Adoro comer todos os dias como se não houvesse amanhã e torcer pra que as calorias se esvaiam em atividades como risadas e dança, porque são toda a atividade física que faço. Ta, quase toda.
Adoro minhas roupas. A maioria delas é velhinha e confortável. Nunca tive roupas da moda. No principio eu não tinha escolha, porque tinha zero grana pra comprar roupa. Quando comecei a ter alguma que desse pra comprar (não que eu o faça frequentemente), minha personalidade vestuária já estava formada independente de modismos, tendendo para o sou-baranga-mesmo-e-daí.
Adoro meu nome. E o meu sobrenome.
Adoro ter a minha idade. Estou na faixa de idade que sempre sonhei (26-28 anos). Passei minha infância e adolescência esperando ter essa idade e acho que vou morrer de saudade dela depois que passar. Quantas mulheres adoram a própria idade?
Não acho que vou transpor o limiar da velhice aos 30 anos, mas temo que precisarei estar mais atenta a alguns cuidados que hoje sou super empolgada pra começar, mas indisciplinadíssima pra dar continuidade tipo tratamento de saúde, cosméticos, exercícios físicos e tal.
Tive um final de semana ótimo, pude curtir preguiça e namorar muito, apesar dos milhões de coisas que tenho pra estudar.
Finalmente assumi que estou apaixonada (já era tempo, né?), mas infelizmente não posso contar aqui que meu namorado é um amor porque ele não quer que eu fale dele no blog. E eu respeito, claro. Totalmente.
Comecei ontem minha nova coleção de Mc Hello Kitty Feliz.
Parei de roer as unhas, e elas ficarão bonitinhas assim que eu tiver tempo de fazê-las.
Thays tirou o aparelho (e eu com isso? Nada, mas claro que eu não ia deixar de fuxicar isso aqui).
Comi uma comida horrível hoje, peixe cheio de espinhos, sobremesa bonitinha-mas-ordinária, mas cheguei no trabalho e comi o melhor alfajor do mundo (isso não é força de expressão), que ganhei do amigo mais fofo de todos (também não é força de expressão).
Será que estou ficando... satisfeita?
Era só o que faltava.
Daqui a pouco não vou ter do que reclamar.