terça-feira, 29 de abril de 2008

Um dos efeitos colaterais da convivência


_Nossa, mas você tá falando igualzinho a ele!
_É?
_É, e esse jeito que você falou aí agora é o jeitinho dele!
_Que jeito?
_Você tá copiando o jeito dele de falar!
_Ah, eu que to?!
_Hahaha, parece ele falando!
_Não pode ser ele copiando o meu jeito de falar, não?
_Não, você que tá pegando dele!
_Gente, mas eu sempre falei assim!
_Não falou não. Quanto tempo tem que eu te conheço? Eu to reparando há um tempão.
_Ah, tá reparando? E como é que eu falava antes então?
_...Não sei, mas você tá pegando o jeito dele de falar!
_Claro, antes eu falava de um outro jeito, que ninguém lembra. Acho que antes eu nem falava, na verdade! Deve ter sido ele que me ensinou, né, ahã!
_Hahaha!
_Não é?
_Olha lá, igualzinho!
_Tchau.


P.S. inútil: 2008 acabou de empatar com 2007 em número de posts nesse blog.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Baile x mau humor

Outra check-list:
  • Se puder evitar, não saia de casa quando estiver mal-humorado. Não vá a lugar algum. A bailes, menos ainda.

  • Jamais creia na possibilidade de melhorar o humor durante o baile. A possibilidade de ocorrer o inverso é máxima.

  • Se não estiver preparado espiritualmente para tomar um toco, não tire ninguém pra dançar.

  • Não abra mão de nada muito interessante pra ir a um baile. Pra não ficar lá pensando: “Eu poderia estar fazendo xxx.

  • O baile ser da sua escola não é prerrogativa pra você ir.

  • Quando você estiver prestes a explodir devido ao mau humor, vá embora (pelo menos esse eu segui ontem, ainda bem!)
  • sábado, 26 de abril de 2008

    Penteado com enxaqueca se paga


    Trancinhas "eguém". Dor de cabeça fiadamãe. Cabelo novo, lindo até. Por que as pessoas esperam que sejamos humildes? Eu não sou, e nunca enganei ninguém.
    Chego na aula hoje e a minha professora maravilhosa: “Que lindo o seu cabelo!”
    Eu: “Não é?” Ela riu. Acho que ela e os outros mortais se sentiriam mais à vontade se eu dissesse “imagine” ou “nem é, nem fiz nada”, ou no máááximo, no máximo um obrigada.
    Uai, mas tava lindo mesmo, levantei às 5h da manhã pra fazer esse penteado e mereço cada elogio, ah, mas mereço!
    Exercitando um tiquinho minha humildade: Amanhã tenho baile e posso ir com a roupa mais feia que eu tiver, porque meu cabelo ta tão lindo que ninguém nem vai notar.
    To surtando com essa dor de cabeça. Minha aula a tarde foi um suplício, apesar do almoço delicia que tive logo antes.
    Cheguei 45 minutos atrasada e avisei pro amiguinho com quem fui almoçar:
    “Sabe por que o doberman morde?” Não vou contar essa história aqui de novo pela milésima vez, mas tipo assim, mega difícil ser legal hoje. Hoje, rá!
    Na vinda, deixei minha blusa de frio molamba (uma das) cair no chão entre meu ponto de ônibus e minha casa. Claro que voltei correndo pra buscar, antes que algum cachorro ou homem do saco a pegasse.
    Falar em homem do saco, espero que todos vejam minhas trancinhas antes delas começarem a ficar feias. Porque elas vão ficar feias um tempão, tem que durar mil anos, claro, porque têm que valer toda dor que passei e dinheiro que paguei (nuh!). Mas é sério.
    Boa noite, vou ali tomar uns dorflex e dormir.

    sexta-feira, 25 de abril de 2008

    Um abração pro vírus


    Não gosto de Orkut. Tenho. Tenho mais de 500 comunidades. Tenho comunidades ótimas, mas só tenho, não faço nada nelas. Tenho a comunidade “Tenho mais comunidades que amigos”. Odeio longos diálogos via scrap. E tenho muitos diálogos via scrap, via testimonial, ou via qualquer coisa, principalmente com o povo que tem preguiça de msn. Diálogos compridos via msn também cansam, mas pelo menos tem alguém te respondendo enquanto você digita.
    Outro dia disseminaram através minha conta um vírus pelo orkut. Não lembro bem o texto, mas era algo tipo “olhe o cartãozinho que fiz pra vc”, mandando as pessoas – todos os meus “amigos” – clicarem. Quem clicou, mereceu. Todo mundo sabe desses vírus e, alem do mais, quem me conhece, sabe que eu não ia ficar mandando cartãozinho, né, faça o favor!
    A propósito, vou explicar por que pus aspas em “amigos”. Tenho 174 amigos no orkut. Nem 15 deles são amigos de verdade. Muitas vezes é alguém que te viu em algum lugar e cismou de te adicionar, só pra aumentar o número de amigos dele. Outro dia decidi (mas já desdecidi também): só ia ter 15 amigos. Eu nem tenho tempo pra ter mais do que isso, também, acho que já até falei aqui a respeito, to com preguiça de buscar agora. Daí bolei um e-mail que eu ia mandar pra todos os meus “amigos” do orkut. Era uma coisa curta e grossa, mais ou menos assim:

    "Queridos 'amigos',
    Estou dando uma limpa nos meus 'amigos' do orkut.
    Cansei de 'ter' dezenas de amigos, isso não existe, não para mim.
    Se você não fala comigo há tempo demais, eu te apaguei da minha lista.
    Se você nunca me deu idéia ao vivo, e não sei por que motivo resolveu me adicionar à sua lista, a probabilidade de eu te apagar é grande.
    Se você não gosta de mim e tiver me deixado notar isso, eu fiz o favor de nos apagar das nossas listas.
    Se você não faz idéia de quem tenha te mandado esse e-mail, rs, tenha a mais absoluta certeza de que eu te apaguei da minha lista.
    Quando eu digo apaguei, não é uma força de expressão. Não é aquele negócio de colocar ‘não conheço’ lá. É apagar mesmo. Claro que tento aproveitar a utilidade do orkut em estabelecer contato, portanto devo manter pelo menos um contato de cada círculo.
    Quem não acha isso certo, por favor, guarde sua opinião só pra si.
    Isso aqui não é a abertura de uma discussão, é só um comunicado.
    Beijos,
    Janaína Pimenta”


    Mas daí claro que Caio me aterrorizou, dizendo que logo depois que eu deletar uma Fulana (genérica), eu vou precisar dela, que será atendente num posto de saúde na beira da estrada de uma cidade do interior que só tenha SUS. Ainda fez a dramatização: eu lá morrendo e gritando: “Fulaaaana!” Ainda completou: “Eu dificultaria as coisas pra quem me deleta do orkut”
    Com isso, ele me convenceu, não deletei ninguém.Influenciável, eu? Nada!...

    Depois daquele primeiro vírus que mandei, de que comecei a falar lá em cima, desesperei pra passar um anti-vírus que prestasse nos PCs que uso. Peguei o NOD32 com um colega que super entende, adorei, quem quiser eu passo.
    Passam uns diazinhos e sai da minha conta um scrap quase geral (alguns receberam, outros não) que nem aquele que tá aí na foto, pros miguxos.
    Achei super estranho, uma mensagem dessas, sem nada pra clicar, como assim?
    Pelo que me explicaram, ao invés de o anti-vírus eliminar o vírus, ele o tornou inócuo (que lindo, transformou uma bala de chumbo numa bala de alcaçuz! – preguiça!).
    Daí um mondigente recebeu um “abração” meu. Tão lindo, pena que não fui eu que mandei.
    Só que antes de eu desfazer o mal-entendido, apareceu tanta gente pelo próprio orkut ou pelo msn agradecendo ou mandando “pra você também”, que nem me dei o trabalho de justificar. Gente que eu não via havia muito tempo, gente que eu não vou ver tão cedo, porque mora em outro estado, gente que na minha cabeça nem gostava de mim. (Às vezes nem gosta mesmo, só foi educado – o que já é um bom começo!)
    Enfim, adorei o vírus, foi lindo, ótimo, proveitoso, e me comoveu tanto que nem retiro o abração. É isso.
    Um abração, rs.

    quinta-feira, 24 de abril de 2008


    Aniversário do Fernando. Meu amigo, meu amado, meu querido. Queria compor uma coisa linda, mas não consegui. Gastei parte do dia procurando na web uma coisa bacana pra dedicar a ele, e transcrevo um excerto da poesia mais linda que eu jamais conseguiria escrever, nem nos meus sonhos, nem nos meus dias de picos de criatividade. Mas nada poderia retratar melhor o que esse pessôo lindo representa na minha vida:

    Almas perfumadas


    Ana C. S. Jácome


    “Tem gente que tem cheiro

    de passarinho quando canta.

    De sol quando acorda.

    De flor quando ri.

    Ao lado delas,

    a gente se sente no balanço de uma rede

    que dança gostoso numa tarde grande,

    sem relógio e sem agenda.

    Ao lado delas,

    a gente se sente comendo pipoca na praça.

    Lambuzando o queixo de sorvete.

    Melando os dedos com algodão doce

    da cor mais doce que tem pra escolher.

    O tempo é outro.

    E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,

    mas que a gente desaprende de ver.

    Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.

    De banho de mar

    quando a água é quente e o céu é azul.

    Ao lado delas, a gente sabe

    que os anjos existem e que alguns são invisíveis.

    Ao lado delas, a gente se sente

    chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.

    Sonhando a maior tolice do mundo

    com o gozo de quem não liga pra isso.

    Ao lado delas, pode ser abril,

    mas parece manhã de Natal

    do tempo em que a gente acordava

    e encontrava o presente do Papai Noel.

    Tem gente que tem cheiro das estrelas

    que Deus acendeu no céu

    e daquelas que conseguimos acender na Terra.

    Ao lado delas,

    a gente não acha que o amor é possível,

    a gente tem certeza.

    Ao lado delas,

    a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.

    Recebendo um buquê de carinhos.

    Abraçando um filhote de urso panda.

    Tocando com os olhos os olhos da paz.

    Ao lado delas,

    saboreamos a delícia do toque suave

    que sua presença sopra no nosso coração.

    Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.

    Do brinquedo que a gente não largava.

    Do acalanto que o silêncio canta.

    De passeio no jardim.

    Ao lado delas,

    a gente lembra que no instante em que rimos

    Deus está conosco,

    juntinho ao nosso lado.

    E a gente ri grande que nem menino arteiro.”



    Parabéns, minha chatice predileta!
    Sabe que vou te dar 427 beijos hoje, né? Ah, mas vou!


    Amigos de infância


    Ontem tive um encontro com amigos das antigas. Diana e Cássio. Ela eu não vejo porque é doida e trabalha 14h por dia e ele, entre outras coisas, mora na Alemanha. Delícia, comemos japonês, rimos horrores. Adoro histórias de pessoas que conheço há mais de 10 anos. Amigos de infância no sentido literal.
    Chamei o Cássio de Caio algumas vezes (mas a sonoridade é parecida!). Diana contou a história de quando eu fui esconder de umas vacas entre ela e um arame farpado. Já contei que tenho medo de bichos? Pois tenho, todos. Nessa mesma viagem teve um dia que eu fiquei ilhada, separada do povo por um bando de galinhas que eu não conseguia ultrapassar. Adoooro pessoas que relembram as vergonhas que eu passo!

    Falando em amigos de infância...
    Hoje é o aniversário do Fernando. Claro que ele vai ganhar um post, óbvio. Entre outras coisas, um post. Porém agora estou sem palavras. Literalmente. Será mais tarde, então. Até bom eu avisar que o próximo post será pro Fe, que aí quem não amá-lo, ou quem achar que eu o amo mais que deveria, nem lê. Por hora é isso. Hoje ainda eu posto. Vou rezar antes pra Nossa Senhora da Inspiração.

    quarta-feira, 23 de abril de 2008

    De volta à dança


    Ontem voltei pra escola de dança. Acabou minha licença. Foi ótimo, estava quase com saudade já.
    As pessoas foram uma gracinha. Depois que a segunda pessoa disse que eu estava mais magra (adoooro!), comecei a falar pra quem perguntasse que estive num spa. Pior que tem gente que acreditou, aiai.
    Mas minha “magrice” vai acabar logo, porque uma das primeiras coisas que fiz quando cheguei à escola foi comer um bolo lotaaado de cobertura.
    Continuo sem saber se dançar é como andar de bicicleta.
    Primeiro, porque eu não sei andar de bicicleta.
    Segundo, porque dizem que essa comparação é pra dizer que não é possível esquecer. E eu nem tinha tanta informação assim pra esquecer e nem fiquei tanto tempo longe.
    Mas que meu corpo sentiu o retorno, ah, mas sentiu! Parece que tomei uma surra de marreta! Sim, fiz 4 horas seguidas de aula ontem, mas era coisa que eu estava acostumadíssima. Estou cheia de dores. Coisa pouca: só meus 20 dedos, panturrilhas, coxas, costelas, ombros e braços, quase nada. Sou praticamente uma ultimate fighter, seja lá o que for isso.
    Mas foi legal demais, tava a fim de rever aquele povo. Quando Érico me abraçou espontaneamente – ó! – falei: é, preciso tirar férias mais vezes.
    E foi bom ter voltado na terça, que ainda tenho quinta pra acabar de pegar o ritmo, porque esse final de semana eu tenho baile e preciso estar em forma.

    segunda-feira, 21 de abril de 2008

    Primo novo


    Final de semana comprido. Na sexta eu teria consulta com o lindo do meu otorrino, mas tive que desmarcar porque perdi meu exame (já achei depois, mas enfim). Aproveitei pra ir a uma calourada super badalada. Preguicinha de agito desse tipo, já passei da idade. Claro que já nasci com 80 anos, mas não vem ao caso. A calourada foi boa porque conheci duas pessoas gracinha. Na verdade já conhecia, mas não ao vivo. Enriquecedor.
    No domingo, passei por uma situação tão triste que me fez chorar, o que não acontecia havia muito tempo (por um motivo desses). Mas dizem que indignar-se faz bem. Tomara. Mas não quero falar de coisas tristes mais.
    Ainda não me conformei com o fato de que não mando nesse blog. Dia 15/04 ganhei um primo novo. Minha prima, não a mãe dele, claro, outra, veio me contar já me pedindo: “Fala no blog, ta?” Ta o caramba. Não falo! Não falei no dia (eu preciso mostrar quem manda nessa bagaça), mas hoje não vai mesmo ter jeito. Fui visitar a criança. 6 dias de vida, que delícia! A-do-ro crianças que ainda não sabem falar! Já avisei pra mãe dele, depois que aprender a falar, só pego de novo depois que tiver 18 anos. Mas lá foi ótimo, carreguei o menino com todo o povo achando que eu não ia saber, troquei fraldas e tudo mais. Adorei. E adoro visitar o povo da minha família. Preferencialmente na hora do almoço, claro. E estendo a visita até a hora do lanche, porque fico naquela enrolação de não poder almoçar e sair logo em seguida. Se bem que eu saio logo depois do lanche, né, que ficar pro jantar é sacanagem. Hoje minha tia Bastiana, linda e chiquérrima, que sempre acha que seu arroz não fica à altura do da minha tia Márcia, que já morreu, fez um arroz espetacular. Ela contou uma história fantástica sobre uma gatoeira (sim, caríssimos, um dispositivo para prender gatos) que nos rendeu baldes de risos.
    Mas Ítalo – meu primo novo, não tinha contado o nome ainda, ne? – é um fofo. O povo ficou chocado porque não o achei parecido com o pai. Pode ate ser, né, com o joelho do pai. Toda criança de menos de 3 meses é igual, claro, coloque 30 deles enfileirados e tente achar o seu, du-vi-do que não fique perdido! Sim, eu sei que já pus essa foto aqui, mas fala que esse neném genérico não é a cara do meu primo? Quinem!

    sexta-feira, 18 de abril de 2008

    O mentecapto veste Prada

    Ontem terminei de ler O Grande Mentecapto. Gastei 11 ônibus (estava lendo só nos ônibus desde segunda e terminei ontem, no 11º que peguei). Enfim, Sabino é um dos escritores brasileiros mais gostosos! Daqueles de ler sorrindo o livro inteiro, até as partes tristes. Tava com saudade do Sabino, li a prateleira dele inteira quando trabalhava numa escola que não tinha nadíssimo pra fazer. Enfim, matei a saudade. E li tão de-férias-mente que nem anotei nada pra colar aqui, podem comemorar. Mas claro que não posso deixar de registrar que ele traduz flashback como “retrogressão”. Ai, eu amo esse cara!

    Falar em amar, anteontem eu vi “O diabo veste Prada” de novo. Eu e Renata. Delícia de tudo! Só tinha um problema. Tanto para o áudio como para as legendas, as únicas opções eram inglês e espanhol. Pensamos bastante. Renata faz inglês, mas está no início, e eu fiz há muito tempo, íamos boiar muito, não ia dar. Colocamos em espanhol cheias de medo. Miraculosamente, entendemos tudo! Tá, quase tudo! Com uma pequena ajuda do fato de já termos lido o livro e visto o filme antes, hehe. Mas recomendo muito ver o filme com o áudio em espanhol, ver Miranda Priestley (Meryl Streep, divíssima), meu ídolo, falando “Es todo”, não tem preço.

    terça-feira, 15 de abril de 2008

    "Melhores" momentos do final de semana


    Como todos sabem, fui pra Guanhães às pressas na sexta-feira. Ta, talvez todos não saibam, portanto conto de novo: fui para o velório da minha vó.
    Pedi a Renata, minha prima, com quem iria viajar, para levar pra mim uma blusa de frio e outra de manga curta (não se espantem, mas todo o resto que eu iria precisar já tinha na minha bolsa. Não, eu não estava esperando viajar, eu ando com tudo todo dia mesmo).
    Renata e sua esperteza levaram pra mim uma blusa pink sem-noção bordada de paetês e a blusa que ela chamou de “de frio” era uma blusa de linha de manga 7/8. Que meiga!
    Não passei frio demais na viagem porque peguei uma jaqueta emprestada, mas, chegando lá, com aquele friozinho da madrugada guanhanense (estimo uns 16°, no máximo), fui obrigada a pegar emprestado um casaco que foi do meu avô.
    Bem aquecida, fui para o velório.
    Minha mãe, que vinha cuidando da minha vó desde o início, estava arregaçada, muito muito. E pra completar, não queria ir dormir. Então eu cheguei. Acompanhei-a até a cama e comecei a recitar a Constituição Federal (sim, já decorei os primeiros artigos...). Ela dormiu no artigo 2º. Preciso contar ao meu professor que descobri, enfim, pra que serve a Constituição da República.
    Enquanto minha mãe dormia, fui socializar. Porque excetuando-se, obviamente, o fato que origina o velório, ele é uma ótima oportunidade pra reencontrar parentes e velhos amigos.
    E os velórios da minha família são super tranqüilos, como já contei aqui, ninguém dá escândalo, o que acho ótimo. Não, não somos chiques, só tivemos uma educação espiritual a que muitas outras famílias não tiveram acesso. As pessoas sofrem muito pelo que não compreendem, mas não vou render esse assunto aqui agora.
    Altas horas da madrugada, apareceu uma mulher lá que ninguém conhecia. Teria passado sem ser notada se não tivesse ficado mil anos e conversando altíssimo, puxando papo com todo mundo. Descobrimos que ela tinha perdido a carona pra voltar pra sua cidade e resolvera ir ao velório. Só Deus. Se bem que a mulher não deixa de ser esperta. Não haveria lugar mais seguro e quente em que ela encontraria companhia e comida àquela hora da noite. Genial.
    Ao amanhecer, vim embora (não, não esperei o enterro). Depois de ter passado a noite de sexta para sábado de pé, vim embora, cheguei e fui direto pra aula. (Sai, nerdice!) Cansadíssima, ainda cheguei em casa à noite e fui... estudar o resto da matéria pra prova do dia seguinte. Achei a prova até tranqüilinha em ralação às outras, mas é que já devo estar me acostumando...
    Dormi a tarde quase inteira no domingo, vi um pouco de tv, fiquei puta com o jurado da Dança dos Famosos tirando ponto da mulher que mais dançou porque o vestido dela era bonito.
    Trabalhei dinteirim hoje e ontem, dormi cedo anteontem e ontem e continuo cansada. Mas essa semana to meio de férias. Versim:

    Minha cabeça está em férias
    Não vou pensar em problemas
    Nem vou ler nada
    que não seja prazeroso
    (Embora eu ache
    quase toda leitura prazerosa)
    Enquanto pensava se lia
    Uma bula de remédio
    Uma revista de fofoca
    Um jornal de ontem
    Uma caixa de sabão
    Comecei a reler
    Fernando Sabino

    Que bom...

    segunda-feira, 14 de abril de 2008

    Roupa suja se lava na web


    Um dos textinhos lindos com que trabalhei na aula de sábado:

    "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)



    Então, to pendurando:

    vc ainda me odeia?
    sim
    rs
    mas posso conviver com isso
    vc pode?

    haiuhahauahu
    mas se vc nao puder, eu espero! tenho 30 minutos aqui!
    hauhauhaua

    diota
    nao te odeio, mas te odiei ontem

    hauhauhaua
    ta quase passando, rs
    vc é mto chata, janaina!
    so eu q sou!
    vc tava taaaaaaaaao legal!!!

    eu nao dormia 12 hs nem somando as tres ultimas noites, sabia?
    o q vc quer? uma medalha?
    tres
    pelo menos

    besta
    ah, e nao comi suas jujubas nao, tive preguiça
    elas estao aqui
    qdo quiser pegar...
    ou melhor, deixe pra pegar qdo estiver de bom humor!

    huhauhauhaua
    ridicula

    é serio
    vc q é ridiculo
    escrevi um depoimento pra vc ontem de uma lauda!
    e fiquei com preguiça d postar, claro

    huhauhauahuahua
    dizendo q me ama ou q me odeia?

    as 2 coisas
    q vc so tem chance de me fazer te odiar pq eu te amo
    algo assim

    auhauhauhaua
    nao tem graça
    antipatico
    rs

    auhuahauhua
    mas nem to com raiva, ao contrario do que possa parecer
    eu tb to nao!
    vc deveria estar?
    nao


    E todos viveram felizes para sempre...
    Amém.

    domingo, 13 de abril de 2008

    Check-list


    Antes de encontrar qualquer pessoa:

  • Certificar-se de que ela dormiu por 12h na noite anterior

  • Certificar-se de que ela está bem alimentada

  • Não fazer nenhum comentário sobre a pessoa, nem mesmo um elogio

  • Não ligar sugerindo o encontro, para ninguém ficar com aquela cara de eu-nem-queria-estar-aqui-e-só-vim-porque-você-pediu

  • Certificar-se de que ela não está mal-humorada

  • Perguntar se ela está preparada para o seu mau humor


  • Se a lista acima não for toda atendida, deixe o encontro pra outro dia.

    Antes que alguém pergunte, não estou puta com ninguém não. Estou tão cansada que nem tenho forças pra ficar puta hoje.

    Vou ali comer um saco de jujubas que esqueci de dar de presente. Não foi vingancinha não, esqueci mesmo.

    sábado, 12 de abril de 2008

    Mãe Dindinha

    Mãe Dindinha nos deixou ontem.
    Nem vou escrever um texto depressivo a respeito.
    Aliás, acho que nem vou escrever mais a respeito.

    sexta-feira, 11 de abril de 2008

    Enfim, sós


    Acabou a rebelião. Nunca achei esse prédio tão grande, limpo, bonito e cheiroso. Lembrei daquele clássico: Acha sua casa ruim? Leve uma vaca pra morar lá. Pois então, as vacas debandaram ontem à noite e agora tudo está bem e feliz.
    Mandei meu péssimo humor pro espaço, que ótimo.
    Vou mandar uma cartinha agradecendo aos militantes (claaaro que nunca).
    Ontem uma pessoa fofíssima me ligou à noite, me acordou - de novo - e sabe o que eu fiz? Conversei normal, bonitinho, e ainda fiquei feliz. E eu ainda nem sabia do fim da rebelião, acho que é só amor, mesmo. Amor fraternal, se é que me entendem.
    Bom, deixe-me ir trabalhar aqui. Vou detonar esses negócios daqui hoje. É que esse silêncio me dá uma disposição!...

    quinta-feira, 10 de abril de 2008

    Conversor


    Eu sou um conversor. Sempre converto alguma coisa externa ao meu corpo em alguma outra coisa. Reajo a pessoas, situações e lugares de formas muito estranhas.
    (A partir daqui, toda vez que eu falar "coisas", estarei me referindo a pessoas e/ou situações. Só pra esclarecer.)
    Tem coisas que me fazem doer o estomago, outras a cabeça. Coisas que me deixam tonta, coisas que fazem minha vista escurecer. Coisas que deixam meus dedos dormentes. Coisas que aumentam minha temperatura, me dão febre.
    Isso parece loucura, mas acontece, e independe de contato físico.
    Sou rainha de passar mal de raiva.
    Já vomitei de raiva (que mimo!).
    Sempre ouvi falar de nó na garganta, e pensava que fosse uma força de expressão. Mas tenho isso, literalmente. Tristeza me dá isso. Não consigo comer nada. Pelo menos, emagreço. Na minha última crise existencial grave, que já está quase fazendo aniversário pela segunda vez, emagreci horrores. Costumo dizer que perdi um monte de quilos que nunca mais achei. Foi bom.
    Recentemente descobri uma nova modalidade de conversão em mim.

    Parêntese gigante para eu contar a história que me chamou a atenção para os conversores:
    (Outro dia no trabalho recebi um arquivo em um formato que não consegui abrir. E precisava abrir. Fuçando na net, achei um conversor de arquivos maravilhoso. Zamzar.com. Fui mostrar pra um coleguinha do trabalho que tem a manha de ser espirituoso e me diverte com seu senso de humor refinado. Ele tem a mania de, quando a gente descobre algo bom e útil assim, falar: “Eu vivi na mentira!” Mostrei só pra ouvir ele falando isso de novo, mas o que ele disse quando viu o site foi: “Toca-me e eu ficarei curado”. Enquanto eu me acabava de rir, ele disse: “A gente tem que pregar isso pras pessoas!” Então tá aqui. To pregando.)
    Fecha.

    Então, eu contava sobre minha nova modalidade de conversão. Ninguém ria, por favor, que é sério. Mas eu converto ansiedade em xixi. (Poderia ser pior...)
    Mas de ontem pra hoje tive um super stress aqui no trabalho, tive que fechar uma coisa com um prazo justíssimo. E fiquei tensa, claro. E toda hora queria fazer xixi. E a capetice é que eu não podia parar toda hora pra ir ao banheiro, por causa do prazo e... claro, ciclo vicioso, normal.
    Enfim, entreguei o negócio. “No prazo” aqui tem um valor meio vago, porque chegou na minha mão um dia depois da data-limite (u-hu!). Adoro esse lugar.
    Agora passou a fase da desordem psicossomática, estou só com mau-humor, preguiça, dor de tudo e tpm, que delícia.
    Hoje almocei um bife e um chocolate do tamanho da minha tromba (quem não me conhece, pode acreditar, é enooorme). Queria só o chocolate, mas a última coisa que me falta hoje é uma crise de hipotensão.
    Porém... sou uma pessoa iluminada e não tratei ninguém mal ainda. As oportunidades foram escassas, é verdade, porque quando saí de casa as meninas estavam dormindo e no trabalho avisei a todos do estado de calamidade da minha pessoa e todo mundo ficou caladinho.

    Vida que vem quero vir convertendo tudo em dinheiro.

    Ah, novidades: a rebelião aqui continua e minha vó hoje tá muito, muito, muito mal. O povo já correu todo pra Guanhães.

    Beijos.

    terça-feira, 8 de abril de 2008

    Rebelião provoca surto


    Cansaço, a minha nova novela. Todo dia agora eu reclamo. Fazer o quê?
    Ontem encontrei várias pessoas legais, e consegui conversar sobre assuntos não-provas com todas elas. Brilhei!
    Tinha uma planta nova no meu trabalho. Uma planta que dava umas bolinhas vermelhas que ninguém sabia o que era. Podia ser um tipo de pimenta, podia ser um veneno, podia ser qualquer coisa, o que o povo queria era um pretexto pra manter um vaso cheio d´água na sala em tempo integral. Outro dia uma moça perguntou pra mim: “Isso é um pé de quê?” “De dengue, claro”, respondi. Até que enfim, pelo menos serviu pro povo acordar e jogar aquilo fora.
    Por que eu contei essa história? Não sei, to começando a crer que estou surtando. Algo relacionado com a rebelião aqui praticamente no meu quintal. Justo eu, que sou sócio-torcedora do PSDB, que sempre odiei manifestação, rebelião, greve, sindicato e afins, que sempre fui de direita, mesmo quando ser de esquerda era chique.
    Mas o barulho da rebelião começou a me enlouquecer. Fico olhando pela janela e fantasiando uma rebelião silenciosa, com os manifestantes mudos, se deslocando silenciosamente, que nem ninjas. Poderiam tomar o Estado, desde que calassem a maldita boca. Eles vão me enlouquecer sim, já estou naquela fase de encostar a testa na mesa e ficar murmurando “calem a boca, por favor” bem baixinho. Não agüento barulho. Saio do trabalho mais descabelada que o normal, de tanto passar a mão na minha própria cabeça, é o fim dos tempos.
    Cheguei ao absurdo de fazer três bondades a pessoas desconhecidas em dois dias! Medo. Só não fiz a quarta bondade ontem à noite porque Fernando me impediu, se adiantando – não dá pra competir com um gentleman. Ainda bem. Se inteirassem quatro bondades eu me entregaria ao hospício sozinha. Ainda bem que passou. Já parei com essa bobagem de bondade.

    domingo, 6 de abril de 2008

    Post de uma linha que cresceu


    Hoje ia escrever um post de uma linha: TIVE-PROVA-HOJE-SIM-FOI-DIFICIL-E-NÃO-QUERO-FALAR-A-RESPEITO. Porém, dei uma dormidinha que durou a tarde inteira e acordei especialmente falante.
    Pois então.
    Hoje aconteceu de tudo naquela prova.
    Até celular tocando teve na minha sala hoje. Tocando não, vibrando. Vibrando, assim, tipo um tratorzinho. Um tratorzinho em tamanho natural. Vibrou a primeira vez. Todo mundo que tava perto (aquele monte de Janaínas de sempre) começou a olhar um pra cara do outro, com aquela cara de como assim. Aí parou. Passou um tiquinho e começou de novo. Lá pela quarta série de vibra-call, já tava dando vontade de falar pra aplicadora: “Ô sua gorda, burra e surda, tem um celular tocando!” Tá, não precisava de toda essa cavalice, eu sei, a maior parte da culpa do meu péssimo humor era do fato de eu ter saído de casa atrasada, com fome e na chuva, mas enfim.
    Fato é que nenhuma candidata falou nada e creio que a maioria delas deve ter pensado como eu. Algo mais ou menos assim: “Gente, quem é a anta que deixou o celular ligado? Claro que não sou eu. Ou sou? Eu desliguei o meu. Não desliguei? Aimeudeus, será que eu desliguei?” Horrível. Só pra constar: o meu estava desligado, como pude conferir no final da prova.
    Na hora em que entrei na sala foi que lembrei que teria redação nessa prova (li no quadro). To com tantos editais que to confundindo as provas. Pensei que a de redação seria na semana que vem, mas enfim, eu to estudando tudo mesmo, tanto faz. Vem aquele negócio, né, “isso não é um post, isso não é um post!” Acho que foi a primeira prova de redação que fiz desde que tenho o blog, e dá uma sensação de “nó, to aqui escrevendo e meu blog lá, abandonado... já sei, vou escrever um post hoje!” Não que o tema da redação tenha me sugerido algo, não mesmo, mas fiquei doida pra escrever. Tá, sou compulsiva mesmo. E daí?
    Pior foi na hora em que fui embora. Precisava trocar um dinheiro. Precisava ler alguma coisa que não fosse uma lei. Passei perto de uma banca. Enquanto decidia se comprava o Super Notícias ou a Revista Tititi, sabe o que comprei? A Folha Dirigida! Que ódio de mim! Jornal de concursos, que droga!
    Ao final da prova, falei ao telefone com a Carol, amiga de anos e companheiríssima inclusive de estudo. Listamos as coisas que fazem a gente perceber que está na hora de passar num concurso:
    - Você não tem mais espaço pra guardar apostilas;
    - O povo do seu cursinho já te conhece;
    - Todas as novidades que você escuta são sobre editais;
    - etc.
    Nós duas já atingimos o limite, se for olhar por aí. Ela morreu de rir na hora em que eu acrescentei um item:
    - Você vai ao banheiro da sua casa, pára na porta e fala: “Não tenho marcapasso, não estou grávida...” Que são as respostas às perguntas de praxe que o vistoriador faz antes de passar o detector de metais em quem vai ao banheiro.
    Detalhe que não comentei: hoje na hora da prova pedi pra ir ao banheiro e a 10 metros do vistoriador, já comecei a recitar desde o corredor: “Não tenho marcapasso, não estou grávida e não tem nada de metal nos meu bolsos!” O vistoriador só disse tá e nem passou o detector! Hoje era o dia em que eu devia ter levado meu mp3 player e ficado meia hora no banheiro escutando o áudio que tenho da constituição! Mas não vai faltar oportunidade... to brincando!

    quarta-feira, 2 de abril de 2008

    E os concursos?


    Três coisas esquisitas:
  • Ontem minha sandália estava quase rasgando num ponto. Eu toda preocupada com ela, fiquei andando com todo cuidadinho, cheguei até a usar o grampeador pra prender as partes que estavam soltando, mas tava me machucando e eu tirei. Não é que a sandália arrebenta em outro ponto? O ponto inicial continua por um fio.

  • Domingo tive duas provas. Uma de nível médio e outra de nível superior de escolaridade. Incrível, mas me saí melhor na segunda.

  • Outro dia entrou uma mulher aqui no trabalho perguntando quem era Janaína. Enquanto respondia, eu pensei: “Sobrei. Deve ser alguém que eu respondi mal por telefone!” Mas não, a mulher veio me agradecer porque eu fui super simpática com ela ao telefone! Obviamente eu não lembro quando, mas enfim.

  • Algo me diz que eu tinha que aprender alguma coisa com isso. Assim que eu descobrir o que é, prometo que conto aqui.

    Toda família tem uma perguntinha clássica. Aquela que eles perguntam a todo mundo que chega na casa deles, seja ou não da família.
    Tem a mãe de um amigo meu que a todo mundo que chega lá ela pergunta: “você tá namorando?” Minha família já esteve nessa fase, mas agora parece que mudaram de foco. Ou então viram que eu não pego ninguém mesmo, desistiram e começaram a apostar mais fichas no meu cérebro do que no meu magnetismo pessoal (tadinhos!). Fato é que a pergunta da vez lá em casa agora é: “E OS CONCURSOS?”
    Que lindo o cuidado das pessoas! Não só pra minha família, mas pros meus amigos também, parece que não importa mais nada além dos concursos. Pelo menos alguém me liga pra perguntar alguma coisa, né. Mas fico pensando: e se eu não estivesse fazendo concurso, não teríamos assunto? Me-do. Vontade de falar de outras coisas. Cansaço.
    Lembro que pensava nisso na época do 11 de setembro de 2001. Ficava preocupada assim: gente, que bom que teve esse atentado, porque os jornais não iam ter nada pra noticiar se isso não tivesse acontecido, imagine que ruim. Não tinha nem uma pontinha de outro assunto. Deve ser por isso que as pessoas diziam que o mundo parou...

    Enfim, meu mundo não parou. Continuo tendo rios de outras coisas além de concursos com que me preocupar.
    Maaaas, para saciar a curiosidade da galera, vou dar uma resposta coletiva:
    Os concursos vão bem, obrigada, são muitos e muito difíceis, estarei ocupada com eles por um bom tempo, mas não só com eles, é claro. To estudando muito, em licença da escola de dança, mas não do trabalho. É isso. Já tenho provas agendadas pros próximos 3 finais de semana e mais pelo menos duas pra junho, uma das quais aberta. Só isso.
    To adorando todo mundo me ligando, preocupado em saber como me saí nas provas, mas se alguém quiser aproveitar a ligação pra me chamar pra tomar um café, eu aceito, tá? Obrigada.

    Não, não estou surtando de tanto estudar.