sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Se é pra fazer, melhor fazer bem feito



Ontem vi Saneamento Básico, o filme. Bom demais. Amei. Ri um monte. Quem me sugeriu o filme foi um amigo de gosto cinematográfico duvidoso, um cara bacana, mas que gosta de Dogville, um dos filmes que encabeça a lista dos piores que já vi. Comecei a fazer na verdade uma lista dos melhores para postar aqui, mas ela começou a ficar enorme. Tenho que fazer uns cortes, uns ajustes, porque uma lista com quase 80 filmes é ruim até pra ler. A inspiração pra fazer a dos piores não tardou. É inclusive, temo eu, minha tendência natural. Mas essa está curtinha, tem só uns dez mesmo, gosto de muita coisa, inclusive do que passa na Sessão da Tarde. É sério.
Mas então, eu falava do filme de ontem, né? Bom, engraçado, leve, durou menos de duas horas – o que é um ponto positivíssimo para uma pessoa inquieta e impaciente como eu –, cheio de gente bacana que eu adoro.
Por falar em gente que eu adoro, fui assistir o filme com um amigo que eu adoro. Adoro muito mesmo, nem sei se ele sabe o quanto. Se não sabia, vai ficar sabendo agora. Tenho fortes razões pra acreditar que ele lê meu blog. Razões tipo... ele me disse.
Depois eu volto a falar do filme, vou falar mais dele. Então, sou super fã, de carteirinha mesmo, e é muito estranho porque consigo conversar com ele um monte, e não fico parecendo uma retardada sem ter noção do que fazer com minhas mãos (nem lembro que tenho mãos quando estamos conversando), como fico quando estou perto de outras pessoas de quem sou fã. E isso é muito bom. Ficar à vontade com quem a gente gosta.
Vamos voltar pro filme? Tive altas idéias ao vê-lo. Pena não ter levado um bloquinho de anotações. To brincando, não cheguei nesse nível de neurose ainda. Mas ótimos os diálogos, as brigas do casal, as discussões semânticas. Parei, não vou ficar contando todo o filme.
Teve uma frase no filme (não to contando o filme, preciso comentar a frase pra contextualizar o próximo assunto) que mexeu comigo. Mais que o resto. “Se é pra fazer, melhor fazer bem feito". Nesse momento tive um insight e decidi recomeçar a história que estou tentando escrever. Com noção. Bem feita.
Atenção: reescrever uma história não é uma metáfora para nada. É só mesmo o que está escrito. Sentido literal, sem firula. Mantenha o cérebro em ponto morto e releia a frase. Isso, viu? Simples. Só isso. Ipsis literis. Sem entrelinhas, mensagens subliminares ou o que for. Ficar tentando achar um sentido pra todas as coisas o tempo todo cansa.
Mas a dancinha do monstro do filme é ótima. Agora parei mesmo.

7 comentários:

marcotmarcot disse...

Dogville é um dos melhores filmes de todos os tempos, Manderlay também.

Patrícia Souza (Tiça) disse...

bom, o marco tem uns gostos bem estranhos pra filme msm, hehe.
gostei do post e do filme, muito bom msm!!! a discussão sobre o monstro é ótima.
ahhh... desculpa bicar, mas o marco mandou o link e nao resisti a comentar.
bjo

Janaína disse...

Bique à vontade. O blog está aí pra isso.

marcotmarcot disse...

Eu não desculparia não.

Janaína disse...

Ah, mas e o meu bom coração?...

Patrícia Souza (Tiça) disse...

Desconsidera o marco, hehe.

Quem sou eu disse...

Com todo mundo comentando desse filme agora eu fiquei com vontade de ver!