segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Então, o vestibular...

Pois é, sobrei.
Desperdicei muito a minha nota de redação. Pra que você tira uma mega nota em redação pra tomar pau no vestibular?
Devia ter ficado em casa dormindo ou assistindo sessão da tarde.
Lembram que eu contei que fui péssima na prova de História? Então, não foi modéstia minha não, a minha nota nessa prova me fez rodar completamente. Exatamente essa, porque as notas das outras matérias foram até legais, creiam ou não.
Sobrei, principalmente por uma falta de organização minha. Não, não teria estudado o que caiu na prova de História nem se eu tivesse tido mais tempo, só deveria ter feito vestibular normal, e não obtenção de novo título.
Acompanhem a comparação:

Vestibular
• Tem 1ª etapa (que eu teria chance de passar bem, considerando que a maioria do povo que faz meu curso é ruim de exatas e eu sei contar direitinho)
• Eu seria beneficiada pela cota e minha nota seria multiplicada por 1,15
• Eu concorreria a uma das 200 vagas disponíveis
• Eu concorreria com 15 por vaga na 1ª etapa e com apenas 2 por vaga na 2ª

Obtenção
• Não tem primeira etapa
• Nada de cotas
• Eu concorri a uma das 23 vagas disponíveis
• Eu concorri com 51 por vaga na 2ª etapa

(Não, não consegui inserir uma tabela no blog e estou com preguiça de tentar mais)
Todos devem estar se perguntando: por que raios, então, eu não fiz vestibular?
Porque a inscrição pro vestibular foi em agosto, quando eu nem queria, e a inscrição pra obtenção foi em novembro, quando eu cismei que queria.
Bem feito pra mim.
Fiquei triste? Sim. Principalmente quando eu vi que fiquei na 122ª posição na obtenção. Com essa nota, provavelmente eu teria entrado se tivesse feito o vestibular normal...
Buenas, não vou chorar pelo leite derramado, né. Tá, vou, mas não aqui.
O que eu aprendi com isso? (É, agora que descobri que tudo por que eu passo é pra eu aprender alguma coisa, trato de aprender logo pra ficar livre.)
Aprendi como é a prova de humanas da UFMG, que eu não conhecia. Pode ser útil para o ano que vem, se eu não mudar de idéia até lá.
Aprendi que não devo fazer prova pra obtenção de novo título no ano que vem, mas sim pra vestibular.
Aprendi que parte do stress com que fiquei era absolutamente dispensável.
Provavelmente nem era nada disso que era pra eu aprender, mas como eu entrei nessas de aprender as coisas recentemente, aprender 3 coisas de uma só vez já está mais que ótimo.
Que mais além do vestibular?
Comecei a fazer o negócio dermatológico e uma pessoa – uma pessoa inteirinha! – já notou. Uma pessoa que não sabia do tratamento, que fique claro.
Sempre prometia que ia arrumar os meus armários depois que passassem os concursos. Pois bem, o vestibular acabou no dia 08 e eu me vi pela primeira vez em dois anos sem nadinha pra estudar, nem perspectiva. Antes de eu ter tempo de ter uma crise de abstinência, eu, minha mãe e minha prima fomos arrumar os armários. Tiraram todas as minhas roupas molambas (é verdade que eu não usava, mas eram minhas!) e organizamos tudo. Tá até sobrando espaço. E o mais impressionante: isso foi no dia 10 e estou super mantendo.
Sobre eu não ter nada pra estudar, quase tive mesmo uma crise. Não estou acostumada a isso. Estava mesmo em stand by esperando sair o resultado do vestibular, porque se eu passasse, claro que ia começar a sofrer com as aulas imediatamente, a despeito delas só começarem em março.
Aí vem o lado bom de eu não ter passado. (Tem um lado bom? Tem que ter!) Sem querer ser Pollyana, mas que bom é não ter esse tipo de preocupação com estudo, eu tinha me esquecido!
Não estou inscrita em nenhum concurso, não estou esperando nenhum específico ser publicado, quero ainda fazer o vestibular, mas nem pretendo começar a pensar nisso antes do segundo semestre.
Enquanto esperava o resultado, recomecei a ler "A menina que roubava livros", que ganhei no meu aniversário. Antes de chegar à metade, peguei com Thays “Um bestseller pra chamar de meu” e devorei as 700 e tantas páginas em uma semana lendo principalmente nos ônibus – viu como eu pego ônibus? – e acabei exatamente no dia do resultado do vestibular. Em outros tempos, eu me perguntaria: e agora? Mas agora eu tenho “A Menina que roubava livros” para terminar e um tantão de livros na fila pra começar.
Não é prêmio de consolação, mas acho realmente que um pouco de leitura de entretenimento vai me fazer bem, já tem feito, aliás.
Sexta-feira fiz uma visita, a uma família de amigos de infância, que até já comentei aqui. Isso me faz lembrar que tenho algumas visitas a fazer. E algumas peças pra assistir, já que estamos em plena campanha de popularização do teatro – a única época do ano em que assisto alguma peça.
É bom estar à toa. Não totalmente à toa – não larguei o emprego e continuo dançando e vou voltar pra fisioterapia essa semana e pra academia na semana quem vem - , mas pra quem estava cego, ter um olho é motivo de festa, não é?
Tenho também alguns ponteiros da minha vida pra acertar, como já andam dizendo por aí, e acho que estou num ótimo momento pra começar a pensar nisso. Antes que apareça algum concurso...

3 comentários:

Unknown disse...

Seja bem-vinda à vida meu anjo!
TEmos que marcar nosso lanche. Ta chegando dia 30.

Janaína disse...

Mal posso esperar...

Caio disse...

eu parei de comentar aqui por pura preguiça, mas continuo lendo tudinho (e comentando pelo telefone, ne?! hauhauhauhau).

vim aqui hoje só pra dizer q vc esta me devendo uma ligação!
e pra te mostrar minha foto nova! hauhauhauahuahu

bjo