sexta-feira, 25 de maio de 2007

Verdades que parecem mentiras




Estava eu no Baile de Aniversário da minha escola de dança, dançando – óbvio – à toda, quando de repente fui atropelada no meio da pista. Sim, tomei um pisão que me rasgou o pé e o sapato. O pé doeu, inchou, devo ter arrebentado alguma coisa nele, ainda não sei, mas ainda dói. Mas o que me fez chorar realmente foi o meu sapato. Coisas que o dinheiro não pode comprar e tal. Enfim, fiquei de cara amarrada o resto do baile (como se precisasse de motivo) e praticamente sem dançar, apesar de ter fixado o sapato com um alfinete (sim, minha bolsa tem de tudo, mato o MacGyver de inveja).
Um aluno (não sei exatamente qual deles) me chamou pra dançar e eu recusei, usando a clássica “Desculpe, mas meu sapato rasgou...” O Zé, ex-aluno da escola, peça raríssima, que estava por perto, teve que fazer o comentário: “Há verdades que parecem mentiras”.
Ele, quase tão compulsivo por histórias quanto eu, me contou um caso do irmão dele que viajou com a chave do carro (do Zé) pra outro estado. O Zé, precisando abrir o carro, fez um pequeno arrombamento, ligação direta e tal no próprio carro. A confusão foi quando ele foi explicar essa história para o policial que o parou.
De fato, há verdades que parecem mentira.

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