terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mc dia



Ontem eu queria escrever aqui, mas não estava inspirada.
Precisava de um tiquinho de inspiração, sim, mas nem tanto, né
Ontem saí cedo do trabalho, pois tinha médico.
Saí, tipo, 2h antes do médico. Aproveitei pra acompanhar Caio, meu personal calouro fofíssimo, rumo à sua matrícula, o que demorou horrores, me fazendo sair atrasada pro médico. Mas foi super legal. Me senti novíssima lá na fila da matrícula, ganhei vários brindes para os calouros (O Caio não, hahaha). Ninguém achou que eu era mãe dele, quase morri de alegria.
Conversa de semanas atrás:
_Você tem 18 anos, é fevereiro, e sua cabeça está raspada. O que isso significa?
_Que eu passei no vestibular.
_Ou que você tem leucemia.
Mas o bom de cabelo é que cresce logo, né. Então, uma hora fui pegar água pra ele. Ele:
_Eu tenho que te pagar.
_Precisa não.
_Precisa sim, senão você vai ficar jogando isso na minha cara até o meu velório.
_Então, se você me pagar, como eu vou jogar na sua cara?
Cheguei e a médica do trabalho que me atendeu, contrariando todas as minhas expectativas, foi uma gracinha, ela não só me consultou direito, como olhou pra mim enquanto falava. Conversamos até. Ela até me encaminhou pra um outro especialista por causa dessas gripes recorrentes. (Sabia que não era só doencite, isso que eu tinha!)
Enfim, fui para o primeiro dia de aula no cursinho. Nuh, mas Lingüística é chato demais! Claro que quando lembro o valor da hora/aula que estou pagando, trato de achar bem legal, mas puta merda!
Tive também reunião de início de ano na escola de dança e tive que sair da aula mais cedo (e o valor da hora/aula de Lingüística indo pro ralo...).
Claro que no meio do caminho tive que passar no McDonalds e comprar o McLanche Feliz com a surpresa do Ligeirinho. Acho ele uma gracinha mas, na boa, não lembro do desenho. Aquelas, né: “Gente, mas eu jurava que esse bicho chamava Topogigio!” Podre. Mas, assim, né, o maldito do McDonalds vai me fazer gastar uma fortuna, porque agora quero todas as surpresinhas, e são 8, saco!
Até ontem eu só queria 7, todas menos o Piu-piu, morria de preguiça dele e do seu enrustimento (como se não bastasse ser amarelo...). Só que ontem Fernando me contou que o Piu-piu é fêmea. Meu mundo caiu... Por que então a avó se refere a ele como O Piu-piu? Sim, traduções toscas e tal... Mas por que eles traduziram o nome dele pra essa representação fálica? Doideira, né? Mas já que ele é fêmea, tudo muda. Quero uma Piu-piu também.
Saindo da aula, um coleguinha me liga, meio mal das idéias.
Tava na aula (já na hora de sair, mas estava) e disse que ligava depois. 2 minutos depois, sai da aula toda preocupada. Liguei pra ele de novo. A conversa rendeu tanto que fui conversando pela rua. Até passei no Mc de novo e comprei um Flurry de caramelo (diacho de mc lanche pequeno, né?). Andando ainda pela rua, rumo ao meu ponto de ônibus, enfiei o pé num buraco, um desnível da calçada. Dói, dói, dói, devo ter arrebentado algo.
Ontem cheguei em casa cansadíssima e não examinei meu pé devidamente. Hoje, como acordei com a doce sensação de ter o pé esmagado por um compressor, tive que olhar direito.
Achei um hematoma horrível, um roxo com o diâmetro de uma moeda, que descobri – do pior jeito possível – que funcionava como um ON pra doer toda a parte superior do meu pé. Ah, o hematoma é num lugar na esquininha do pé, aquele lugarzinho que você sempre esbarra quando pisa. Oudizas.
Só o que me faltava, né, arregaçar o pé na semana do meu baile que vai ter 2 meias-noites, que beleza.
To aqui agora doendo. E vim com meu sapato da Jeannie é um gênio – que Renata chama de sapato de palhaço – que é aberto em cima, bom pra colocar gel e gelo o dia inteiro, pra ver se sara.
Esqueci de contar que ontem esqueci o meu cartão do ônibus (uma das poucas vantagens de ser pobre) no trabalho. Justo ontem, que tive que pegar 250 mil ônibus. Ai, meus dinheiros!
Agora estou indo pra minha reunião que deve durar a manhã inteira, onde tenho que convencer um grupo a manter um projeto em que não acredito. Seria mais simples se a preocupação com a qualidade de vida dos funcionários da empresa fosse manifestada em salários altos e não em 15 minutos de relaxamento... Mas vamos lá. Ish, esqueci meu sorriso em casa... Problemas, tenho que ir assim mesmo. Contrariando os mestres da oratória, acho inclusive que eu sou mais influente sem sorriso. Vamos ver.

6 comentários:

Caio disse...

Personal Calouro Fosíssimo foi bondade sua!

Afinal, como pudemos perceber, se tem algo com que não me pareço é com um calouro...

:(

Vaidade disse...

momento "querido diário por Ira"
que texto mais.... fofo!!! argh!

é verdade: sapato de jeannie!!!

viajero disse...

vc vendeu sua alma por um copo dágua; hahahahahaha!!!

ps: preço baixo, não?

Janaína disse...

Caio: ah, mas é fofíssimo, sim!

Rafa: vendi não, comprei, amor.

marcotmarcot disse...

Meio mal das idéias... =)

Janaína disse...

Sim...=)