sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Esse não vai ter título. Nem foto. Estou cansada demais.


Ontem foi um dia de descobertas. Comecei descobrindo que o Roudg, amigo há 11 anos, lê isso aqui. Descobri porque ele postou um comentário. Um comentário me chamando pra dançar. Tive que perguntar: “Desde quando você lê isso aqui?” Ele: “Desde sempre”. Que medo! Ele ganhou uma estrelinha comigo porque me chamou pra dançar mesmo, ao vivo, no baile (adoro dançar soltinho com ele). E em seguida ganhou uma caveirinha porque me encomendou esse post. Quantas mil vezes vou ter que pedir pras pessoas me permitirem mandar nesse blog? Pensei seriamente em pirraçar e não escrever porra nenhuma, mas começou a me dar uma comichão que só passou quando comecei a escrever... aiai.
O baile ontem foi legal. Mas definitivamente não foi o melhor de todos. O primeiro no meu coração continua sendo o Baile do Quiosque do final de novembro.
Falando em coração, muitas coisas me alegraram nesse baile:
  • Um dos cavalheiros com que mais amo dançar, ao fim da dança, virou pra mim e fez o maior elogio da noite:
    _Tá fina, hein?

  • Um aluno pediu no início do baile pra eu dançar com ele depois. Perguntou se minha agenda estava cheia e tipo pegou uma senha. Como assim? Não era eu que pegava senha pra dançar com os caras que têm muito a manha? Será que esse aluno acha que EU tenho a manha? Estranhei, mas adorei. Mas eu, Dory que sou, obviamente esqueci de dançar com ele

  • Todo mundo gostou do meu cabelo novo. Muita gente que realmente importa pra mim. Se houve alguém que não gostou, teve a finesse de guardar sua opinião só para si e, de quebra, preservar a própria vida. Então quer dizer que além do benefício de não precisar pentear o cabelo o resto do ano, ainda ganhei beleza? Que ótimo!

  • Minha maquiagem perfeita foi elogiada. Pior que ficou boa mesmo, consegui camuflar até o branco da minha ex-sobrancelha (sim, estou falando disso até hoje... toda vez que olho no espelho eu lembro, oras)

  • Ana Charnizon voltou de Israel. Trouxe não só a possibilidade de ouvirmos ao vivo e detalhadamente as aventuras da viagem que já estamos acompanhando na blogo-novela, mas também trouxe um presente pra mim! Que mimo! Amei

  • Também ganhei um presente da escola. Uma bolsa com o logo. O tipo de propaganda que vou morrer de orgulho de fazer. Achei uma gracinha

  • O Grilo apresentou uma coreografia chiquérrima dele, maravilhosa, claro, como sempre e ainda teve a bondade de dançar comigo no baile – bastou implorar cerca de 237 vezes, me ajoelhar e pedir perdão pelos meus pecados - Adorei


  • Claro que nem tudo no baile foram flores:
  • Teve um excesso de destaque pra um projeto social da escola, que me deu uma leve preguicinha

  • Teve apresentação de dança de salão infantil. Como disse Marian Keyes em seu último livro, “Adoro crianças, mas não agüento uma inteira”, kkk

  • Levei 3 sapatos e usei os 3. 2 horrorosos de dança de salão e um bonitinho para o trajeto. Já estava sabendo que o chão era escorregadio e não tenho a menor vocação para a dança no gelo. Deve ser por isso que meu pé está super doendo embaixo hoje

  • Desapaixonei do XXX (de alcunha “pai dos meus filhos”). Definitivamente. Será que já posso voltar a falar mal dos gordos? Não, né, melhor esperar o Natal passar.


  • Que mais aconteceu no baile?
    Pensei que estava vendo o povo da escola pela ultima vez no ano, comecei até a despedir dizendo feliz natal, feliz ano novo e o escambau a 4, quando o Èrico vira:
    _Ué, você não vai ao churrasco não?
    _Ah... vou... até amanhã então!
    Como assim eu esqueci do churrasco? Nem comento.

    Melhor parte de todas foi depois do baile. Tive um tempo enorme da pessoa mais linda de todas à minha disposição pra conversarmos até.
    Comemos x-quase-tudo (ô dó que eu vou deixar coisas como ovo, presunto e abacaxi contaminarem o meu hambúrguer com bacon com pão com bacon com queijo com bacon tão lindo. Nunca!) e conversamos até quase 4h da manhã. Delícia rara. Tive 1,5h de sono essa noite. Por esse motivo eu nem me importaria de mais noites em claro de vez em quando.

    Outra coisa:
    Tive um insight ontem: não tô a fim de refrigerantes ultimamente (desculpem, piadinha interna, prometo escrever um post inteiro sobre a metáfora dos refrigerantes. Depois.)

    P.S. Comecei a escrever esse post às 7h30’ da manhã, mas não tive tempo de postar, porque tive que sair pra resolver umas coisas (conto que saí de novo na chuva sem sombrinha e quase tive que comprar a 4ª do mês, mas preferi molhar? Não, né, auto-queimação de filme). Enfim, coisas boas que começaram a acontecer comigo. Não posso contar aqui ainda, mas quem quiser saber depois é só me perguntar. Papai Noel tá mesmo lendo o blog, cuidado com o linguajar nos comentários, hein, galera!

    2 comentários:

    Marina Coura disse...

    Vc escreve muito bem, janaína! Tô impressionada...

    Janaína disse...

    Tá, brigada... Mas tá impressionada por quê? Eu não tenho cara de que sei escrever não?