quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Amo muito tudo isso


Ontem acordei pela primeira vez as 5h44, como de hábito. Só um pouco triste, lembrando do aniversário de uma pessoa querida que morreu.

Diálogo matinal 1:

Tia: Sabe aquele bombom que você me pediu há dois meses?
_Hum.
_Vou fazer hoje.
_Hummmmmmmm.
_Que hora você chega?
_Hoje eu chego cedo, não tenho dança.

Surpresa desagradável matinal: Grilo Phalante deletou o próprio blog.

Diálogo matinal 2, via msn, com direito a choro e ranger de dentes. E afta nova. Na minha boca. Não quero descrever.

Almoço agradabilíssimo, com velho amigo, conversas mil, abraço gostoso, chocolate de sobremesa.

Diálogo da tarde 1:
_Vamos ao cinema?
_ Não.
_Voce tem dança, ne?
_ Nao, mas minha tia vai fazer bombom pra mim e eu vou pra casa comer.
_Mas pode sair antes.
_Nó, nem se o Brad Pitt me chamasse!

Diálogo da tarde 2 (com outra pessoa):
_Vamos ao shopping comer japonês?
_ Tá.
!
Quase nada volúvel, eu. E não, não era o Brad.

(Seria uma ótima oportunidade também pra experimentar o lindíssimo milkshake de morango com chocolate do McDonalds, que já estava secando há dias. Coisa horrível a propaganda. Quase me fez pagar o mico de lamber o cartaz no shopping.) Claro que passei em casa antes de ir. Claro que a minha tia não tinha feito o bombom. Ta vendo como não compensa confiar nas pessoas?
Enfim, como já tinha “perdido a caminhada” ate em casa, tomei um banhinho, né, faria bem. E arrumei minha malinha antes de sair. Chegando no shopping, ganhei um livro que parece maravilhoso. Só pra contextualizar, diálogo de umas semanas atrás:

Ele: Queria te dar um livro.
_ Hum (Qual a chance de eu falar que não precisa?).
_ Mas tô com medo de você não gostar.
_ Dá, ué (Qual a chance de eu falar que vou gostar de qualquer jeito?). Posso gostar ou não.

Ganhei o livro. Chama “Noites tropicais: solos, improvisos e memórias musicais”, de Nelson Motta. Lindo, reluzente, grosso. 461 paginas, com um monte de desenhos. Abri como uma lady, bem devagar, quase Felicidade Clandestina - amo esse conto -, quando na verdade queria destroçar a embalagem, mas contive o impulso (na frente dele, claro, logo que me vi sozinha, obviamente parei de posar de pheena e destrocei o pacote) e fiquei igual uma boba passando as paginas de trás pra frente e de frente pra trás como um leque. Vou ler tudo no feriado agora que vou pra casa da minha mãe mamar um pouco e depois conto aqui.

Enfim, depois de comermos 1 kg de maki, regado a um litro de suco (no meu caso), fomos experimentar o milkshake. Parecia péssima idéia, por termos acabado de comer tão fartamente. Até provarmos o negócio.
Sabe que a gente tem um compartimento reservado só pra milkshake, né? Tipo “estou hiper satisfeita, mas milkshake? Hum,... quero sim!”
Nossa mas o treco é bom demais! Entre uma chupada e outra (sem piadinhas, pelamordedeus), dizíamos coisas como: sensações, prova isso, bom demais, nó, wonka e tal. Altamente recomendado.

Último diálogo da noite:
Ele: Nó, amanha você vai ter que escrever sobre isso no blog!
Eu: Claaaro que não! É só o que me falta! Encomenda de post! Que folga!

P.S.: Maldição esse site do McDonalds que não tem nem a foto do negócio! Até tentei roubar toscamente na foto, mas olha que lixo que tava ficando:

P.P.S.: Hoje começa oficialmente o meu inferno astral.

2 comentários:

marcotmarcot disse...

Como assim você acordou pela primeira vez como de hábito?

Aqui, já vi que você gosta de livros, mas eu não gosto de presentes. Posso te emprestar um ao invés de dar? Você promete ler e devolver?

Beijos!

Janaína disse...

Marcot (4 dias depois): pode me emprestar o livro sim.