sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Mil demônios



Acabou a alegria da manhã.
Dizem que as desgraças sempre vêm em 3. Pois bem, até a hora do almoço, já contabilizei umas 300.
O dia começou feliz e radiante quando um aluno meu me pagou. Com um cheque (argh, odeio cheque, coisa maldita!). Gosto de dinheiro, cash, pra gastar agora, não pra depositar e sacar só daqui a 72h úteis – o que, numa sexta-feira, significa daqui a 2 vidas. Então tive a idéia brilhante de ir até o banco. A agência mais próxima desse banco é longe, bem longe daqui. Saí 40 minutos antes do almoço e fui de ônibus. Cheguei lá, peguei a fila e chegando no caixa, qual a surpresa? O cheque estava cruzado. Não basta pagar em cheque, tem que cruzar a porcaria do negócio? Obviamente não tenho conta naquele banco xinfrim e tive que vir embora com o cheque. À tarde vou depositá-lo no meu querido Banco do Brasil, que é aqui pertinho. E rezar pra que tenha fundos.
Saí do banco e já era meio-dia. Voltei correndo, já que tinha que dar aula meio-dia e meia. Correndo, assim, de ônibus, né. Cheguei a tempo, mas o enrustido mirim pra quem dou aula fez o favor de não aparecer. E não me avisou. E só descobri que ele não ia porque EU liguei pra ele. Ah, mas ele vai me pagar essa aula! E os créditos do meu celular que gastei com ele, ah vai!
Depois disso, achei que merecia um almoço bom. Fui numa churrascaria bacaninha que tem aqui perto. Tudo seria ótimo, se o garçom com aquela mão que parecia o pé de um hobbit não tentasse abrir minha lata. Sim, tomei refrigerante. É a nova birita, não sabiam não? Então. Tive que travar uma verdadeira luta pra tomar minha lata da mão do sujeito. Droga.
E a maquininha de pagar com cartão? Enguiçada, claro. Gastei dinheiro com isso, não acredito.

Não, não está tudo dando errado. Sério. Nesse meio tempo, encontrei o Rafael, pessoa linda que eu adoro, mas que vejo muito pouco. Mas acho que agora vai ficar mais fácil encontrá-lo, porque ele enfim comprou um celular.

Por falar em coisas desagradáveis que me acontecem, acabei de lembrar de mais uma. Não é de hoje, mas está me incomodando até agora.
Acho que aquele negócio que a Thays falou outro dia da minha cara de paisagem é sério mesmo. Outro dia ganhei uma camiseta linda, personalizada, de uma pessoa que adoro, fiquei toda toda felizinha com o cuidado, mas fui acusada de ter feito cara de que não gostei. Como é mesmo a cara que tenho que fazer? As pessoas podiam prestar mais atenção na minha fala e menos na minha cara, né. Seria mais fácil pra todo mundo. E se eu nao tivesse sobracelhas, como é que ia ser? Aí mesmo é que ninguém nunca ia conseguir desvendar minha expressão (idéia copiada de outro blog).

Mau humor? Eu? Imagina!
Bom, deixe eu voltar a trabalhar, então. Foi bom desabafar aqui.
No fim do dia, pretendo ir a um evento do Festival de Arte Negra. Se não cair um raio na minha cabeça antes.

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