sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Porto Seguro – Parte 5: Mais coisinhas



Esse negócio de escrever em capítulos já tá me enchendo. Eu até gosto de novela, mas querer ser o Gilberto Braga é demais, né. Mas vou tentar continuar. Primeiro porque obviamente fui mesmo escrevendo por partes, depois porque mesmo se tivesse tudo escrito, não iria postar um negócio de 10 páginas, ninguém merece. Mas vou terminar com isso hoje, se tudo der certo.
Enfim... onde é que eu estava mesmo?

Ah, claro. Em Porto Seguro!

Sol
Como já disse, adoro sol. Dormi bastante na praia lá, enquanto torrava. Queimei horrores. Estou boba de ver como eu era amarela. Olhando, assim, a parte onde não pegou sol, tampada pelo biquíni. To super azul, que delícia! Na verdade as meninas, que são brancas, tavam parecendo muito mais queimadas do que eu, até eu endoidar e trocar o bloqueador fator 30 pelo bronzeador fator 2. Sim, eu sei, câncer de pele, radicais livres, mas continuo fútil e preocupada com o bronzeado exterior.

Dinheireitor
Todo mundo sabe como o mundo está perigoso, violento e tal. Pensando nisso, levei meu personal dinhereitor, uma espécie de pochete de tecido pra colocar o dinheiro, por baixo da roupa. Não apenas é seguríssimo, mas a principal vantagem é que você só é assaltada mediante um estupro. Fandásdigo!

Balanço
Um dia, estávamos na praia e começa a tocar um forró delicioso. Praticamente pulei de pé. Mas como assim eu cogitei dançar de biquini? (a parte do "com quem" era um mero detalhe, claro) Eu ia ficar 3 minutos depois do fim da música esperando tudo em mim parar de balançar, ninguém merece. Se bem que a praia é um ótimo lugar pra aumentar a auto-estima com relação ao corpo. No primeiro dia você fica toda "ai-meu-deus-ai-minha-barriga", mas aí você vê as outras pessoas e começa a crer que você não está assim tão draga. Comparativamente, pelo menos.

Comida
Comi horrores na praia, o tempo todo e muito. Batata frita foi todo dia. Me sentia a pobre quando sentava com as meninas pra comer: Elas serviam um prato de folhas e eu batatas, arroz, macarrão, e “tucontuá” num pratão bem cheio. Nada verde. To nem aí. Eu é que não vou fazer a dieta de uma vaca. Além do mais, se a refeição não tiver glúten, gordura trans e açúcar, eu nem considero!

Picolés
Adooooro picolés. E experimentei os dois melhores da minha vida lá. Não estou considerando o Tablito da Kibon, que apesar de ter um lugar reservadíssimo no meu coração, não posso mais comer.
1 – Picolé de Guaraná Antarctica da Kibon
Toda criança minimamente normal tentou fazer picolé na infância. E toda criança minimamente criativa tentou fazer picolé de refrigerante. Não que tenha dado certo... Pois é, a Kibon teve a manha.
2 – Picolé de jabuticaba
Tinha um picolezeiro perto da balsa que vendia picolé de frutas, feito com as frutas mesmo, naturalíssimo. Me deu uma preguicinha, o picolé nem tinha embalagem, mas resolvi pedir. Do sabor mais inusitado possível, um que eu gostasse, mas que jamais tivesse experimentado. E pedi o de jabuticaba. Deus! Como que o cara conseguiu sintetizar uma baciada de jabuticabas num palito? Que maravilha! Achei até um pedacinho de casquinha de jabuticaba no picolé! E fiquei feliz!
Ontem, dois dias depois de ter vindo embora, recebo uma mensagem da Ju: Ai, ai, esse picolé de jabuticaba que eu to chupando tá booom... Hahaha
Resposta: Novilhaaaa!

(Continuo depois... só mais um, acho.)

2 comentários:

Vaidade disse...

nem te conto que além de quiches sei fazer bolo de jabuticaba...e acho que vai pouco leite...

mas estou com preguiça de fazê-lo... =D

Janaína disse...

Eu quero!!!