Fernando voltou. Lindo. Preto. Bem humoradíssimo. E o melhor, topou ir tomar café comigo antes da aula dele!
Conversando sobre nossas viagens, vimos quanta coisa elas tiveram em comum. Não os fatos, claro, mas a nossa percepção deles. Muita coisa parecida.
Achei legal, muita coincidência, já sabia que a gente tinha um monte de coisas em comum. Uma hora eu resolvi falar da rúcula:
Eu: Por que será que eu tenho a impressão de que a única pessoa do mundo que odeia rúcula sou eu?
Ele: E eu!
Eu: Sério, você odeia rúcula? Mas, gente, todo mundo ama rúcula! Sempre que vou pedir pizzas, qualquer que seja o grupo de pessoas, uma obrigatoriamente é de rúcula, porque todo mundo, exceto eu, ama!
Ele: Eu odeio. Rúcula é um monte de... capim!
Ai, que delícia!
Que delícia não o Fe odiar rúcula, mas ele me entender, ele ser tão parecido comigo.
A incrível rúcula desencadeou uma sucessão de insights em mim. Antes eu tinha muito medo de gente parecida comigo (não, gracinhas bobas, não me acho desprezível... a maior parte do tempo, não). Mas eu tenho plena consciência da minha chatice.
Uma chatice saudável, muitas vezes, é fato. Não dá pra achar tudo e todo mundo legal, há que se ter alguns princípios e ser fiel a eles.
Enfim, Fernando é muito parecido comigo e eu gosto dele! Como é que pode?
É bom olhar pra uma coisa e pensar: “Ele gostaria disso... mas como eu sei? Porque eu gostei!” É mágico!
É bom quando ele faz uma coisa que totalmente me irrita, e eu falo; “Não é possível que eu faço isso!... Tá, eu faço, mas vou tentar maneirar, porque estou vendo agora como faço os outros se sentirem com relação a isso”.
E quando vejo uma característica que eu julgava neutra e penso: “Gente, isso é tão legal... e eu também tenho!”
Fundamental para o meu auto-conhecimento.
Dica 1: arrumem amigos parecidos com vocês.
Dica 2: não fiquem ambos mal-humorados no mesmo dia.
Há um tempão eu pensei em escrever pra ele sobre a vontade de mordê-lo que eu sinto. Você já se sentiu tão próximo a uma pessoa que tem vontade de englobá-la? Algo meio assim: ficar junto, estar perto, passa a ser pouco e você precisa senti-la com todos os sentidos. A proximidade convencional permite ver, ouvir, tocar e sentir o cheiro da outra pessoa, mas nada que se pareça com uma experiência gustativa. Algo me faz achar que é a única coisa que falta para uma interação completa.
Portanto, Fe, não se assuste se qualquer dia eu te der uma mordida... Tá bom, mordida pode doer. Lambida, pode ser?
Conversando sobre nossas viagens, vimos quanta coisa elas tiveram em comum. Não os fatos, claro, mas a nossa percepção deles. Muita coisa parecida.
Achei legal, muita coincidência, já sabia que a gente tinha um monte de coisas em comum. Uma hora eu resolvi falar da rúcula:
Eu: Por que será que eu tenho a impressão de que a única pessoa do mundo que odeia rúcula sou eu?
Ele: E eu!
Eu: Sério, você odeia rúcula? Mas, gente, todo mundo ama rúcula! Sempre que vou pedir pizzas, qualquer que seja o grupo de pessoas, uma obrigatoriamente é de rúcula, porque todo mundo, exceto eu, ama!
Ele: Eu odeio. Rúcula é um monte de... capim!
Ai, que delícia!
Que delícia não o Fe odiar rúcula, mas ele me entender, ele ser tão parecido comigo.
A incrível rúcula desencadeou uma sucessão de insights em mim. Antes eu tinha muito medo de gente parecida comigo (não, gracinhas bobas, não me acho desprezível... a maior parte do tempo, não). Mas eu tenho plena consciência da minha chatice.
Uma chatice saudável, muitas vezes, é fato. Não dá pra achar tudo e todo mundo legal, há que se ter alguns princípios e ser fiel a eles.
Enfim, Fernando é muito parecido comigo e eu gosto dele! Como é que pode?
É bom olhar pra uma coisa e pensar: “Ele gostaria disso... mas como eu sei? Porque eu gostei!” É mágico!
É bom quando ele faz uma coisa que totalmente me irrita, e eu falo; “Não é possível que eu faço isso!... Tá, eu faço, mas vou tentar maneirar, porque estou vendo agora como faço os outros se sentirem com relação a isso”.
E quando vejo uma característica que eu julgava neutra e penso: “Gente, isso é tão legal... e eu também tenho!”
Fundamental para o meu auto-conhecimento.
Dica 1: arrumem amigos parecidos com vocês.
Dica 2: não fiquem ambos mal-humorados no mesmo dia.
Há um tempão eu pensei em escrever pra ele sobre a vontade de mordê-lo que eu sinto. Você já se sentiu tão próximo a uma pessoa que tem vontade de englobá-la? Algo meio assim: ficar junto, estar perto, passa a ser pouco e você precisa senti-la com todos os sentidos. A proximidade convencional permite ver, ouvir, tocar e sentir o cheiro da outra pessoa, mas nada que se pareça com uma experiência gustativa. Algo me faz achar que é a única coisa que falta para uma interação completa.
Portanto, Fe, não se assuste se qualquer dia eu te der uma mordida... Tá bom, mordida pode doer. Lambida, pode ser?
6 comentários:
Você é doida...
Nunca te enganei.
pois eu reclamos os créditos deste post; era para ter falado, também, do domingo no MC Donald's, enquanto devoravamos nossos health sanduiches com sua puka nova...
aliás, quem lambe é gato!
Eu já mordi hahahahah
Gau...
C me desculpa. VC ME MORDEU!? QDO? Não me lembro desse episódio não. Devo ter ficado muito PUTO INTERNAMENTE e ignorado a atitude porque eu ODEIO esse tipo de brincadeira. Sou capaz de ficar inimigo da pessoa.E outra: me morder e não morrer com meu veneno? Estranho...
Por isso eu digo que vai ser uma lambida...
Brincadeirinha...
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